“O mercado tá com medo do Lula? Eles estavam falidos até eu chegar”

Compartilhar:

“Eu não sou um cara radical. Vocês sabem que banqueiros e fazendeiros ganharam dinheiro no meu governo. Aliás, os empresários nunca ganharam tanto quanto no meu governo. E o importante é que o trabalhador também ganhou”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento que marcou o lançamento da pré candidatura de Luiz Marinho ao governo de São Paulo, nesta sexta-feira (1), no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Lula criticou o terrorismo do mercado em relação a sua candidatura. “Esse mercado estava falido quando eu cheguei. Sabe quantos pontos tinha a Bolsa de Valores quando eu cheguei? 11 mil pontos. E sabe quanto estava quando eu deixei o governo? 71 mil. O risco brasil era 2.500 pontos. Ninguém acreditava no Brasil”, relembrou.

“Agora vem falar que mercado tá com medo do Lula. Eu é que tô com medo deles. Estão vendendo tudo. Quem ganhar as eleições de 2018 vai encontrar esse país careca”, destacou. “Eles nunca admitiram que a gente deu certo. Que foi um metalúrgico de São Bernardo do Campo, sem diploma universitário, que foi ajudar eles a consertar a economia desse país”, disse.

Dobradinha

No evento que marcou o lançamento da pré candidatura do presidente estadual do PT Luiz Marinho ao governo de São Paulo, Lula brincou e falou em dobradinha. “Governando o Brasil e São Paulo, eu e o Marinho vamos fazer uma dobradinha que Messi e Neymar ficarão com inveja”. 

O ex-presidente destacou o perfil articulador de Marinho e disse que o momento cria condições inéditas para que o PT seja vitorioso no estado. “O Marinho está preparado para governar o Estado de São Paulo. Conheci ele muito jovem, convivemos há quase 40 anos e acho que ele pode ser o candidato do PT com mais condições de ganhar o governo de SP”.

Para Lula, a candidatura ao Planalto não se trata de um desejo e sim de uma missão. “Eu poderia ficar em casa. Mas eu não vou. Levanto todo dia 5h da manhã, faço musculação pra me preparar pra derrotá-los nas urnas. Não porque eu queira, mas porque o país precisa”, concluiu.