31 de julho é o Dia da Mulher Africana. Instituída em 1962, na Conferência das Mulheres Africanas, a data marca também a criação da organização Panafricana das Mulheres. O dia foi criado para que as mulheres africanas compartilhassem suas experiências e somassem esforços para emancipação feminina tendo em vista a integração e o futuro do continente africano.
É um bom momento para reverenciar a luta daquelas que constroem diariamente as riquezas do continente e produzem no campo os alimentos para nutrir suas famílias e comunidades. Também é um bom momento para enaltecer as lideranças femininas da África, como a presidenta da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, a presidente Joyce Banda, do Malauí e a presidenta da Libéria e prêmio Nobel da Paz de 2011 Ellen Johnson-Sirleaf.
Outro grande exemplo da luta pela paz e democracia é Leymah Gbowee, ativista liberiana que foi premiada com o Nobel da Paz em 2011, junto com a presidenta Johnson-Sirleaf. Em seu discurso de agradecimento à honraria, Gbowee ressaltou a necessidade da construção de um mundo igualitário. “Precisamos continuar nos unindo em irmandade para transformar nossas lágrimas em triunfo, o nosso desespero em determinação e o nosso medo em coragem. Não há tempo para descansar até que o nosso mundo alcance plenitude e equilíbrio, onde todos os homens e mulheres são considerados iguais e livres”. Leymah Gbowee tem viagem programada ao Brasil no segundo semestre deste ano.
A Iniciativa África do Instituto Lula
O governo Lula (2003-2010) mudou a prioridade da política externa brasileira e trabalhou para ampliar as relações entre o Brasil e os países africanos. Foram 33 viagens presidenciais ao continente, com a criação de 19 novas embaixadas.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impulsionou a criação da Cúpula América do Sul-África (ASA); a instalação de um escritório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) em Gana; da fábrica de antirretrovirais em Moçambique; de uma fazenda-modelo para a produção de algodão no Mali e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), com metade das vagas para alunos africanos. O governo Dilma Rousseff dá continuidade a esta política para fortalecer ainda mais as relações entre o Brasil e a África.
Após deixar a Presidência. Lula criou o Instituto que leva seu nome e escolheu a cooperação com a África como um dos eixos principais de trabalho. Clique aqui para saber mais sobre a Iniciativa África do Instituto Lula.