Em nova decisão do TSE, mais 39 bolsonaristas terão que apagar fake news contra Lula de suas redes sociais. Perfis nas plataformas Facebook, Kwai, Twitter e Gettr terão que, além de remover as publicações mentirosas, fornecer à Justiça seus dados de acesso e registro. A decisão foi proferida pela mesma ministra do TSE que condenou, no domingo (28), Eduardo Bolsonaro por suas mentiras. As fakes davam a entender que Lula teria relação com um suposto irmão de Adélio Bispo. A informação foi desmentida diversas vezes por agências de checagem, mostrando que o homem ao lado de Lula é o médico Marcos Heridijanio Moura Bezerra, ex-candidato a deputado pelo PT. O agravante, relatado no processo, é que a ministra diz se tratar de ações coordenadas para divulgar fake news, uma vez que foram postadas nos mesmos dias e horários em todas as redes.
Leia a decisão:
Acima, vemos que o TSE confirma se tratar de uma campanha de propagação de fake news que viola a lisura das eleições e promove difamação, calúnia e injúria contra Lula. O que os perfis relatados fizeram é propaganda eleitoral negativa e isso fere o que está disposto no art. 22, inciso X da Resolução n. 23.610/2019 do TSE.
Utilizando como provas as checagens dos fatos pelas agências independentes Fato ou Fake, Aos Fatos e AFP Checamos, a conclusão do processo é de que 39 bolsonaristas terão que apagar a fake news contra Lula. A verdade é que, como deferiu o TSE, não há “nada, absolutamente nada que se relacione a Adélio Bispo ou ao gravíssimo episódio da “facada” sofrida por Jair Messias Bolsonaro”.
Além da retirada imediata dos posts do ar, a ministra requer urgência para que sejam determinadas diligências que identifiquem os responsáveis pelos perfis.
É mais uma vitória da verdade. Siga denunciando! Não espalhe mentiras. Divulgue a verdade!
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