BR-163, casas, Tucuruí: Lula recorda gestão e diz que fará ainda mais no Pará

Em entrevista, ex-presidente afirma que o Brasil está muito pior do que quando deixou o governo. País já foi a 6ª economia do mundo e gerou mais de 20 milhões de empregos

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Lula recorda obras realizadas no Pará em entrevista à rádio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (31/08), durante entrevista à Rádio Clube do Pará, de Belém, que quer ser presidente outra vez para ajudar o povo brasileiro a ser feliz de novo, com trabalho digno, educação e saúde. 

“Não se trata apenas de eu querer ser candidato à Presidência. O que é verdade é que o Brasil de hoje está muito pior do que o Brasil que eu deixei quando saí. Éramos a 6ª e hoje somos a 12ª, 13ª economia. Nós éramos um país que gerou 20 milhões de empregos de carteira assinada e hoje nós temos empregos precarizados, com os trabalhadores ganhando bem menos”, declarou. 

Lula falou que sua volta é um desejo de parte da sociedade brasileira e dos dez partidos que apoiam a candidatura dele e de Geraldo Alckmin como vice. “O povo vê na minha candidatura a expectativa de voltar o Brasil a ser como era no meu tempo, um país alegre, em que as pessoas têm emprego, podiam consumir, viajar, tinham perspectiva de futuro, inclusive, com o mais importante, investimento em educação”. 

“O Brasil era um país protagonista internacional e hoje não é ouvido por ninguém. O presidente não recebe nenhum convite para ser visita e ninguém quer vir aqui”, disse.

Investimentos no Pará

Durante a entrevista, o ex-presidente recordou o legado que deixou para o Pará, com obras estruturantes que mudaram a vida das pessoas. “Você sabe que nunca um presidente da República investiu tanto no Pará como eu investi? Eu investia no Pará como eu investia em todos os estados da federação. Não importa e não importava de que partido fosse o governador. O que importava é que o estado tivesse uma demanda e que essa demanda tivesse interesse do povo”, afirmou.

Lula disse também que “quem já consertou o Brasil uma vez vai consertar outra”. Segundo o ex-presidente, sua aliança com Alckmin é motivada pela busca de alguém experiente, para ajudar na geração de emprego e criação de vagas nas universidades.

“Você sabe a quantidade de casas, programas que nós fizemos para todos, o que foi feito na BR-163, na hidrelétrica do Tucuruí, inclusive a linha de transmissão trazendo energia para o estado do Amazonas. Ou seja, para nós, o interesse era fazer com que o povo de baixo, o povo mais necessitado, conquistasse cidadania. É isso que me faz voltar a ser presidente da República”, completou.