Faleceu na última quinta-feira (16), em São Paulo, aos 92 anos, Zilah Abramo (1926-2018), uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT). Formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), Zilah “teve vida dedicada à luta pelos direitos humanos no Brasil”, como lembrou a senadora Gleisi Hoffmann, em nota publicada pelo partido, lamentando sua morte.
Casada com Perseu Abramo por 43 anos até a morte do psicólogo em 1996, Zilah foi vice-presidenta da fundação que leva o nome do companheiro, de 1996 a 2003; presidenta do Conselho Curador, de 2003 a 2012, e presidenta de honra a partir de então.
Professora por dois anos na Universidade de Brasília (UnB), a socióloga também trabalhou na administração pública.
Antes de fundar o PT, na década de 50, militou no Partido Socialista Brasileiro (PSB). Nos anos 70, participou ativamente do movimento pela redemocratização do país e junto ao Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP).
A nota do PT lembra que a socióloga “foi uma das mulheres mais atuantes e engajadas da história do partido que ajudou a fundar”.