Nós vamos ganhar as eleições no estado Rio, diz Lula ao lado de Waguinho

Ex-presidente destacou os investimentos feitos no estado do Rio de Janeiro em suas gestões, como a construção de 83 mil casas e 70 UPAs

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Lula é recebido com festa em Belford Roxo e demonstra confiança na vitória

A cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, parou na noite desta terça-feira (11/10) para receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao lado do prefeito Waguinho, presidente estadual do União Brasil, e da deputada federal Daniela do Waguinho, Lula disse que estava emocionado por estar na cidade e ao lado dos anfitriões que declararam apoio à sua candidatura. “Nós vamos ganhar as eleições no estado do Rio”, discursou o ex-presidente para milhares de pessoas que se reuniram na quadra do clube Atlético Heliópolis

 “Esse país precisa de amor e não de ódio, de paz e não de guerra, e é esse país que eu quero construir”, prosseguiu Lula. “Não é possível que nós tenhamos um presidente que facilite a venda de armas ao invés de distribuir livros”, observou.

O ex-presidente ressaltou que a regulamentação das igrejas, que garantiu a liberdade religiosa, foi feita por ele quando estava na Presidência. “E para os mentirosos que utilizam Deus, eles estão cometendo um pecado, porque quem regulamentou a liberdade da religião neste país e criou o Dia da Marcha com Jesus fui eu, quem respeita o evangelho somos nós. Então, não minta porque Deus está vendo. A verdade é dura, demora para chegar, mas é melhor morrer com a verdade do que viver com a mentira. E quem ganha uma eleição com mentira não conseguirá governar, porque a mentira não prevalecerá”, garantiu o ex-presidente.

Democracia

Waguinho, por sua vez, disse que o bolsonarismo tenta fazer uma “lavagem cerebral” na cabeça dos evangélicos, e citou que escolheu apoiar Lula por ele ser a melhor opção para cuidar do povo brasileiro, lembrando que ele nunca esteve contra a igreja.

“Com Lula a paz vai voltar a reinar no nosso país, a democracia, o direito a universidade, as escolas técnicas, tudo vai voltar. Nós não devemos misturar a questão religiosa, que eles estão tentando fazer uma confusão na cabeça dos evangélicos, com governabilidade. A política tem uma função aqui na terra, que é cumprir o que a Constituição determina. O compromisso da igreja é outro, é cuidar do pobre, do aflito, do necessitado, é dar água para quem tem sede e comida para quem tem fome”, afirmou.

O prefeito de Belford Roxo também comentou que Jair Bolsonaro virou as costas para a Baixada Fluminense, e que com Lula na Presidência as portas do Palácio do Planalto estarão abertas para a população do Rio de Janeiro. Waguinho incentivou a militância a manter a mobilização para continuar virando votos no estado.

Investimentos na região

O ex-presidente Lula destacou os investimentos realizados pelas gestões petistas na Baixada Fluminense, como a criação de 194,4 mil postos de trabalho, 61 mil moradias contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida, e os 30 mil alunos beneficiados pelo Fies e Prouni. “O maior programa habitacional desse país, o chamado Minha Casa, Minha Vida, foi criado por mim em 2009. Só na cidade do Rio de Janeiro 83 mil casas para o povo. O Bolsonaro contratou 107 imóveis, sendo 51 em dinheiro vivo”, criticou.

Na Baixada Fluminense, foram inúmeros os investimentos na educação e na saúde, nos 13 anos de governos Lula e Dilma Rousseff, como a construção dos campi da UFRJ em Duque de Caxias, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em Nova Iguaçu e dos institutos federais em Nova Iguaçu, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Mesquita e Paracambi, além do Colégio Pedro II em Duque de Caxias. Na saúde, foram contratados 221 profissionais do Mais Médicos, erguidos 12 postos de saúde, e entregues 14 UPAs, 35 ambulâncias e 12 UTIs do SAMU, além da modernização da Refinaria Duque de Caxias.

Participaram do encontro importantes lideranças da política nacional, com o senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a deputada federal e presidenta nacional do PT Gleisi Hoffmann, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente nacional do Agir, Daniel Tourinho.