Ontem foi inaugurado o Comitê pela Democracia no Brasil e pela Liberdade de Lula, no Boulevar Artigas y José Enrique Rodó, em frente à embaixada brasileira, no Uruguai. Com a presença de José Mujica, ex-presidente do Uruguai, o ato foi transmitido ao vivo pelo canal de um dos organizadores, o Plenário Intersindical de Tralhadores – Convenção Nacionalidade dos Trabalhadores (PIT-CNT).
A brasileira Fátima da Silva, secretária-geral da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), do Brasil, e vice-presidente da Internacional da Educação para América Latina, afirmou que, embora o Brasil viva uma realidade fascista e golpista, ela acredita que isso pode mudar com as eleições. “Tenho fé na vida, no meu povo e nas eleições”, disse ela, conclamando a união da América Latina, por meio da Unasur, para enfrentar o monstro no meio de uma “onda de governos de direita no continente”.
O presidente da Frente Amplio, Javier Miranda, disse que a prisão de Lula “é uma violação aos direitos humanos”. Para Miranda, o que o Brasil está vivendo é uma chave para o futuro da região, mas ele confia que a justiça social voltará a um dos principais países do continente. Já a senadora Mónica Xavier recordou o golpe sofrido pela presidenta eleita Dilma Rousseff. Mario Carrero fez suas as palavras de Lula, ao dizer que o que está em jogo nas próximas eleições “é entre civilização e a barbárie”.
Estavam presentes ainda Juan Castillo, senador da Frente Amplio, Garabed Arakelian, vice-presidente da Fundação Vivian Trías, Alejandro Acosta, da Comissão Diretiva do Sindicato do Gas, entre outras celebridades.