Nesta quinta-feira (4/10), durante debate promovido pela Rede Globo, Fernando Haddad, foi perguntado pelo candidato Álvaro Dias sobre o tema gastos públicos.
Haddad lembrou que os governos do PT colocaram o pobre no orçamento. “Criamos o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família, o ProUni, o Luz Para Todos, as universidades federais. E vamos inserir o pobre de novo a partir do dia 1 de janeiro”, disse.
O candidato de Lula destacou que em seu governo será diminuído o imposto dos mais pobres e serão enquadrados os bancos que hoje cobram juros abusivos. “Vamos enquadrar os bancos que estão cobrando juros extorsivos da população, sobretudo do pequeno empresário que não consegue pagar suas contas”, explicou Haddad.
Plano de governo para a área econômica
O governo Haddad vai enfrentar o alto custo do crédito e a especulação financeira por meio da Reforma Bancária.
O equilíbrio fiscal será mantido combinando avanços sociais e econômicos, que é uma característica dos governos do PT reafirmada no plano e agora colocado numa perspectiva de compromisso com as reformas estruturais necessárias.
O Estado vai recuperar sua capacidade de investimento e cobrar do setor privado a mesma corresponsabilidade no desenvolvimento nacional.
No governo Haddad, será prioridade baixar os altíssimos spreads bancários (ou seja, a diferença entre os juros pagos pelos bancos e os juros cobrados pelos bancos), as altas taxas de juros pagas diretamente pelo consumidor e pelo produtor para o sistema financeiro, e permitir que esses recursos sejam canalizados para reativar a economia, pelo consumo e pelos investimentos produtivos.
Petrobras: durante governos do PT valor da empresa aumenta mais de 4 vezes
Sobre a Petrobras, Haddad ressaltou que durante os governos do PT: “aumentamos o valor de mercado da Petrobras de 15 bilhões de dólares para 80 bilhões de dólares. Foi investindo na Petrobras que nós descobrimos o Pré Sal. Nós vamos retomar a renda do petróleo para a saúde e educação”.
A descoberta, pela Petrobras, das imensas reservas de petróleo na camada do pré-sal, durante os governos do PT, promoveu uma inovação tecnológica sem precedentes na indústria petrolífera internacional.
Em dezembro de 2017, a produção de petróleo e gás do pré-sal superou, pela primeira vez, a produção do pós-sal. Naquele mês, a produção de petróleo e gás natural em águas profundas atingiu 1,685 milhão em barris de óleo equivalente, correspondentes a 50,7% da produção total do Brasil.