O ex-presidente Lula concedeu uma entrevista ao repórter Simon Romero, do The New York Times. Durante a conversa, Lula falou sobre diplomacia, crise europeia e sobre seu retorno ao cenário político, após a cura do câncer que tinha na garganta. Lula ressaltou que Dilma é sua candidata para 2014 “e, se Deus quiser, ela vai ser reeleita” e confessou sua paixão pela política, que já o colocou na campanha municipal deste ano.
“Eu sei que a Europa não gosta de nos ver oferecendo nossa opinião sobre a Europa, mas quando a crise era aqui no Brasil todos eles tinham algo a nos dizer”, disse Lula sobre a crise europeia, e completou: “Vamos ser francos: se a Alemanha tivesse resolvido problema grego anos atrás, a situação não teria chegado onde está agora. Eu já vi pessoas morrerem de gangrena porque não cuidaram de uma unha encravada”.
Em outro momento da entrevista, Lula foi perguntado e repetiu sua opinião sobre a acusação do mensalão. Numa tradução do parágrafo publicado pelo jornal americano:
“Eu não acredito que houve uma mensalão”, disse Lula, afirmando que o seu partido não tinha necessidade de compra de votos, pois já tinha assegurado a maioria no Congresso através de alianças políticas. Mas ele também disse que vai respeitar a decisão da corte sobre o caso. “Se alguém é culpado, deve ser punido”, disse Lula, “e se alguém for considerado inocente, deve ser absolvido”.
A entrevista completa, em inglês, pode ser lida no site do jornal The New York Times. Clique aqui para acessar.
