O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira a visita do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e do deputado federal Arlindo Chinaglia. Ao deixar a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Okamotto transmitiu a sensação de encontrar o ex-presidente que mais fez pelo Brasil preso injustamente.
“A gente sempre que vem ver o Lula, vemos além da dimensão política dele, que é enorme, que faz com que tantas pessoas se mobilizem por sua causa, mas vemos também um chefe de família. Lula é uma pessoa que tem filhos, que tem netos, que tem sonhos, vontades. É revoltante pra gente, que conhece o Lula e sua causa, ver esse homem preso nesse país”, afirmou.
De acordo com Okamotto, as ações para denunciar a prisão política de Lula devem ser ampliadas. “Estamos retomando o trabalho do Comitê Nacional Lula Livre de uma forma mais orgânica e organizada, voltada para a base. Daqui pra frente vamos produzir mais materiais e informações para mostrar a inocência do Lula e as injustiças contra ele, mas ao mesmo tempo preparar o povo brasileiro para resistir a qualquer desmonte de políticas públicas de defesa ao povo trabalhador”, ressaltou.
O deputado federal Arlindo Chinaglia destacou que Lula mantém a determinação de provar sua inocência. “As características dele estão essencialmente preservadas. Lula tem uma lucidez, uma força psicológica, uma capacidade de resistir e uma determinação de provar sua inocência. Ele foi preso sem provas e falta a Justiça reconhecer que errou”.
Nesta sexta-feira (7), a prisão política de Lula completa oito meses. E na próxima segunda-feira (10), o Comitê Nacional Lula Livre realiza a Jornada Nacional Lula Livre por todo o país.