No dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague, o Comitê Olímpico escolheu o Rio para sediar os Jogos 2016. A delegação brasileira, chefiada pelo ex-presidente Lula, festejou com emoção a vitória sobre as fortes concorrentes: Chicago, Londres e Madri. Pela primeira vez um país sul-americano iria sediar as Olimpíadas. Um país que estava vencendo a fome e a desigualdade, gerando empregos e distribuindo renda na plena vigência da democracia.
Para relembrar aquele momento, clique no vídeo da GloboNews ao final do texto:
A conquista da sede olímpica pelo Rio foi também o reconhecimento de que o Brasil estava passando por grandes transformações – econômicas, políticas e sociais. Ao lado de estrelas do esporte como Pelé, Hortência, Isabel e Guga, e do escritor Paulo Coelho, Lula definiu o que aquele momento representava:
“Hoje o Brasil saiu do patamar de país de segunda classe e entrou no patamar de país de primeira classe”, disse o ex-presidente. “O Brasil provou ao mundo que nós conquistamos cidadania internacional absoluta”.
Durante sete anos, o governo Lula e o governo da presidenta Dilma Rousseff trabalharam com o governo estadual e a prefeitura do Rio para garantir a conclusão das obras olímpicas, de infraestrutura, de comunicações, mobilidade e segurança necessárias para o sucesso da Rio 2016.
“Os que pensam que o Brasil não tem condições vão se surpreender.
Os mesmos que pensavam que nós não tínhamos condições de governar este país com a capacidade deste país de realizar uma Olimpíada”, afirmou Lula em Copenhague. E agora o espetáculo está começando.
O povo brasileiro provou, sim, do que é capaz.
Hoje vivemos um momento político muito distinto daquele de 2009 – com a democracia e as conquistas sociais ameaçadas por um golpe de estado parlamentar. O país vive sob um governo provisório que planeja entregar nossas riquezas – a começar pelo pré-sal – e levar o Brasil de volta ao segundo time.
O povo brasileiro, que já superou golpes e ditaduras ao longo da história, vai certamente retomar o caminho do desenvolvimento com inclusão social, o caminho da democracia plena em um país com oportunidades para todos.
E neste vídeo histórico, de Ricardo Stuckert, os bastidores da vitória em Copenhague:
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