Criação do ‘Bolsa Família’ é aprovada na Itália e ajudará famílias de baixa renda

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Do Instituto Lula

Cerca de 400 mil famílias italianas poderão ser beneficiadas com um programa assistencial que varia entre € 400 e 480 (o equivalente entre R$ 1.340 e R$ 1.600) mensais a famílias de baixa renda. Qualquer semelhança com o Bolsa Família, o maior programa de transferência de renda do planeta, não é mera coincidência.

Após receber o aval da Câmara dos Deputados em julho do ano passado, o projeto de lei que prevê a concessão do benefício foi aprovado pelo Senado italiano nesta quinta-feira (09), e segue agora para a sanção do Executivo da Itália. Assim como no Bolsa Família, os italianos terão que cumprir uma série de requisitos para receber o benefício, como a comprovação de baixa renda e ter ao menos um filho menor de idade na família.

Em seu perfil no Twitter, o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentilioni, comemorou a decisão. “Foi aprovada a lei da #pobreza. É mais um passo para ajudar as famílias em dificuldades. O compromisso social é uma prioridade para o governo”, disse. Segundo o ministro do Trabalho da Itália, Giuliano Poletti, foram destinados para o projeto em 2017 e 2018 € 2 bilhões, sendo € 1,6 bilhão dos cofres italianos, e o restante de recursos europeus.

Não é a primeira vez que os avanços e as conquistas sociais do Brasil servem de exemplo para outros países. Além do Bolsa Família, entre as políticas públicas que fizeram do Brasil um exemplo a ser seguido pelos outros países do mundo, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) destaca a geração de 22 milhões de empregos e o aumento real de 77% do salário mínimo, o aumento na produção de alimentos e a merenda escolar distribuída diariamente a 43 milhões de crianças e jovens.

Graças a Lula e Dilma Rousseff, o Brasil viveu um processo de inclusão sem precedentes na história. No começo de seu governo, Lula reafirmou que todo brasileiro tinha direito a no mínimo três refeições por dia, e implantou o maior programa de transferência de renda do mundo, que depois – ampliado e aprofundado no governo Dilma – beneficiou 14 milhões de famílias (50 milhões de pessoas). O Bolsa Família, que hoje segue ameaçado pelos cortes do atual governo, ajuda a promover a inclusão e a cidadania, gera emprego, aquece a economia, aumenta a escolaridade, reduz a mortalidade infantil e ajuda a construir um país mais rico, sem pobreza.

Para saber mais sobre o maior programa de transferência de renda do planeta e todas as conquistas sociais dos últimos 13 anos no Brasil, acesse o site do Brasil da Mudança