Segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, o Brasil caiu para a 13ª posição no ranking das maiores economias do mundo, em 2021.
No ano passado, o PIB brasileiro foi ultrapassado pelos australianos. Em 2020, fomos superados pelo Canadá, Coreia e Rússia, quando saímos da lista das 10 maiores economias do mundo. Dois nomes a agradecer: Bolsonaro e Paulo Guedes.
Eleito com a promessa de “salvar” a economia brasileira com o golden boy Paulo Guedes, Bolsonaro tem se mostrado um grande engodo (em todas as áreas, diga-se de passagem).
Em um passado não muito distante, com Lula, o Brasil passou de 12ª economia mundial, em 2002, para a 6ª posição, em 2011. Com Bolsonaro, passamos de 9ª economia mundial, em 2018, para a 13ª posição, neste ano. É um fundo do poço sem fim.
A expectativa da Austin é de que dificilmente o Brasil vá melhorar sua posição em 2022, já que as expectativas de crescimento do PIB são pífias e a inflação continua astronômica, além da desvalorização do real frente ao dólar.
As projeções de crescimento do Brasil seguem abaixo da média global e dos nossos concorrentes diretos. O Fundo Monetário Nacional (FMI) projeta um crescimento de apenas 0,3% do PIB brasileiro em 2022 e alta de 1,6%, bem abaixo da média mundial, ao passo que a estimativa para a Austrália é de avanço de 4,1% em 2022 e de 2,5% em 2023.