Em conversa ao vivo na manhã de hoje (24) com a rádio Mais Brasil News, retransmitida em Brasília e em Manaus, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que governar um país exige responsabilidade, relação humanas, civilidade e diálogo com diferentes setores da sociedade. De acordo com ele, o presidente Jair Bolsonaro não percebe isso, só pensa em brigar com todo mundo e não se comporta como chefe de uma nação que já foi a sexta economia do mundo nos governos do PT, e hoje é a 13ª.
“Um governo totalmente irresponsável, não tem nenhuma preocupação com o povo brasileiro. O que ele pensa é brigar com todo mundo, brigar com a Câmara, brigar com os governadores, brigar com o Supremo tribunal, brigar com os prefeitos”, criticou, afirmando que Bolsonaro não percebe que governar o país é uma coisa mais séria, “que exige mais responsabilidade, relações humanas, civilidade” e, principalmente, a necessidade de diálogo.
“Ele não percebe que a gente precisa conversar com todos os países do mundo. Que a gente precisa conversar com nossos governadores e nossos prefeitos. Há quanto tempo esse presidente não conversa com prefeitos? Há quanto tempo esse presidente ofende os governadores desse país? Há quanto tempo esse presidente ofende a justiça brasileira? Em nome de que? Em nome das mentiras que ele cria e acredita”. O ex-presidente acrescentou que, se ganhar as eleições, convidará já em janeiro governadores e prefeitos para ouvir sobre as prioridades deles para que as políticas públicas contemplem as necessidades de estados e munícipios.
Brasil vai restabelecer a democracia
Lula afirmou ainda que o Brasil não pode mais esperar para restabelecer a democracia. “O povo brasileiro vai dar um fim nisso e vai restabelecer a democracia porque precisamos de alguém que acredita mais em educação do que em armas, mais em livros do que em pistola, mais em amor do que em ódio, mais na verdade do que na mentira. É isso que nós precisamos”, disse, pontuando ainda que o Brasil já foi feliz e hoje tem medo. “Hoje o Brasil tem medo porque o presidente se comporta como se fosse chefe de um bando de milicianos e não o chefe de uma nação que já foi a sexta economia do mundo e que hoje é a 13ª”.