Em entrevista ao vivo à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia (MG), na manhã desta terça-feira, 14, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o SUS e investimentos na Saúde e criticou a gestão de Bolsonaro na pandemia, com desmonte da área e destruição de programas que beneficiaram os mais pobres, como o Mais Médicos e o Farmácia popular.
“Eu acho que nós vamos melhorar a saúde, melhorar muito. É preciso garantir que as pessoas mais humildes não vão ao médico e saiam de lá com uma receita na mão sem ter dinheiro para comprar. Tem que sair com remédio na mão. Eles acabaram com a Farmácia Popular, acabaram com o Mais Médicos que levava médico aos lugares mais longínquos desse país”, disse.
Lula defendeu o SUS e disse que o sistema, muito atacado desde sua criação em 1988, foi fundamental para o enfrentamento da Covid-19, evitando que o número de mortes no Brasil hoje estivesse perto de um milhão. “O SUS foi muito atacado, sobretudo pela iniciativa privada. Só se via defeitos no SUS. O SUS apanhou muito desde a criação em 1988”, disse, afirmando que o desempenho durante a pandemia levantou o moral de médicos, enfermeiros e demais profissionais. “Não fosse o SUS, teríamos mais de um milhão de mortos”.