Em discurso neste sábado, em Fortaleza, onde participou do ato “Vamos Juntos pelo Brasil e pelo Ceará”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a mensagem de que governar é cuidar e disse que, num eventual novo governo, se dedicará de corpo e alma, 24 horas por dia, para consertar o país.
Em mensagem direta a Elmano de Freitas, candidato a governador do Ceará pelo PT, o ex-presidente afirmou que governar é algo distante. “Cuidar é você abraçar”, disse, pontuando os desafios atuais do Brasil e reconhecendo que hoje a situação está pior do que em 2003, quando assumiu o primeiro mandato.
“A inflação está maior, o desemprego está maior, a destruição da indústria está maior, a fome está maior, as mentiras são muito maiores. Eu resolvi dedicar quatro anos da minha vida para que a gente possa fazer esse país voltar a sorrir, gerar emprego, gerar renda para as pessoas comerem três vezes ao dia, irem ao teatro, ao cinema e viajar. Esse pais não pode continuar na letargia que está”.
Programas de volta
O ex-presidente ressaltou a importância de retomar política públicas inclusivas como o Minha Casa Minha Vida, com subsídio para que os pobres possam ter a casa própria, e de dar oportunidades para que os filhos das famílias pobres cheguem à universidade e virem doutores.
“A gente vai voltar a fazer escola técnica, a gente vai voltar a fazer universidade, porque eu quero que o filho do trabalhador seja doutor. Quem é que disse que os filhos dos pobres não podem estudar? Eu não quero tirar nada de ninguém. Eu não quero que o rico fique pobre, eu quero é que o pobre fique rico, eu quero é que o pobre cresça”, disse, acrescentando que, diferentemente do que alguns pensam, as pessoas pobres gostam de coisas boas e querem viver bem.
Revolução pacífica
Mais uma vez, Lula se mostrou indignado com o fato de o Brasil ter milhões de pessoas passando fome e afirmou que, se ganhar as eleições, fará uma revolução pacífica e democrática para garantir a volta dos direitos.
Ele ressaltou que é importante ter clareza de que as eleições deste ano não são comuns, mas uma disputa da democracia contra o fascismo e o autoritarismo, da verdade contra a mentira, do amor contra o ódio.
“Não é um homem contra outro homem, ou um partido contra outro partido. Essa eleição é a democracia contra o fascismo, é a democracia contra o autoritarismo, é a verdade contra a mentira, é o amor contra o ódio, é a solidariedade contra a discórdia. Nessa eleição, a gente estará jogando o futuro de cada um de nós”.
Outras declarações:
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