Estamos a pouquíssimos dias de eleger Luiz Inácio Lula da Silva presidente do Brasil. Tivemos uma votação recorde no primeiro turno: Lula atingiu o maior índice de votação da história do País, com mais de 57 milhões de votos. Na prática, a quantidade de votos é maior do que a recebida por candidatos que venceram no primeiro turno em todas as eleições anteriores. Nunca antes alguém havia atingido mais de 50 milhões de votos na primeira rodada das eleições — e Lula chegou a quase 60 milhões. É aí que bate o desespero nos bolsonaristas que criam fake news para tentar desmobilizar e entristecer a gente.
Ainda assim, pululam nas redes sociais relatos desanimados, derrotistas, de gente que disse que “desistiu de votar” e estimulando outras pessoas a fazerem o mesmo. Não caia nessa! É a mais nova estratégia desesperada de bolsonaristas para encher as redes de postagens negativas. Estamos na frente e tudo indica que faremos ainda mais bonito no segundo turno!
Assista ao vídeo abaixo e compartilhe!!!
O cientista social Leonardo Rossatto denunciou o golpe. “Estão surgindo nos últimos dias uma série de contas no Twitter feitas nos últimos meses — caráter fortemente artificial — com um intuito específico: desmobilizar. Em comum: todas as contas apareceram depois de junho de 2022. Em comum também: todos se passam por contas ‘de esquerda’, dando RT em nomes conhecidos da esquerda, e também promovendo derrotismo e desmobilização.” Derrotismo é quando o sentimento de perda se instala antes de uma disputa terminar, muitas vezes levando à derrota de fato.
Ele prossegue, descrevendo esses falsos deprimidos. “Ao que tudo indica, é um plano intencional. Existem mais perfis fazendo isso, e em perfis que recebem muitas respostas (como o meu), esses perfis estão sempre comentando para aparecerem e gerarem discussões, contaminando mais gente com o derrotismo desmobilizador”, escreve Rossatto.
Se vir perfis estranhos nas suas redes sociais ou mesmo em grupos de WhatsApp com esse comportamento, fique atento!
Mas, se alguém da sua família, um amigo próximo ou alguém que você conhece estiver se sentindo um pouco abalado com a corrida eleitoral, é hora de acolher, ouvir e acalmar a pessoa. É normal que os ânimos fiquem mais acirrados durante uma campanha, que pode e é bastante cansativo para quem acompanha de perto.
Monte uma rede de apoio para garantir que todos estejam bem e se lembrem que o mundo não é esse monte de mentira que colocam na internet. Fake news para desmobilizar não vão nos desestimular de depositar esperança nas urnas no próximo dia 30 de outubro.
Fake news operam na base de sentimentos ruins
Como temos explicado no Verdade na Rede há meses, as mentiras não são criadas apenas como informações falsas: elas miram especialmente gerar sentimentos negativos em quem as recebe. E quando alguém, bem ou mal intencionado, divide um desses conteúdos, está criado o campo para uma disseminação quase incontrolável.
Como conseguem atuar em massa, têm a intenção de manipular o debate público, dando a impressão de que dado assunto se tornou central no país. “Só se fala nisso”, dão a entender. E, de quebra, enchem os bolsos de dinheiro, já que a indústria das mentiras e da desinformação é altamente lucrativa.
