Abdib: Brasil precisa intensificar estratégias para aumentar participação no comércio global de bens e serviços

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O Brasil tem uma participação ainda muito restrita no comércio global, historicamente oscilando ao redor de 1% das importações e exportações de bens e serviços somadas. Ao longo da história, faltaram políticas públicas de promoção e defesa comercial com o intuito de elevar essa parcela, enquanto empresas e governos de outros países sempre agiram com intensidade muito maior.

Neste contexto, a Abdib considera importante o esforço do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na tentativa de abrir mercados em diversos países para empresas brasileiras exportarem bens e serviços variados.

Na pauta de comércio global, a exportação de bens e serviços sempre foi uma tarefa árdua, já que os mercados externos costumam restringir ou dificultar a participação de empresas de outros países que não as nacionais. É histórico o esforço e a defesa da Abdib para a construção de mecanismos e políticas para abrir mercados, inclusive para a engenharia brasileira, em outros países, o que resulta na exportação associada de outros bens e serviços, como máquinas e peças.

De fato, o Brasil não tem uma forte cultura, já tão consolidada em outros países, de promoção e defesa comercial dos interesses do setor produtivo. Por isso, é importante engajar para fazer frente e vencer a esse desafio desde grandes líderes do setor público e da iniciativa privada até autoridades governamentais, o presidente da República, governadores de Estado, ministros e a diplomacia brasileira.

Na acirrada disputa comercial global, outras nações convocam cotidianamente empresários e autoridades governamentais de elevado prestígio internacional, estejam ainda no exercício do poder público ou não, para abrir mercados para as vendas externas de bens e serviços, bem como para firmar parcerias e cooperações internacionais. O objetivo maior de qualquer instrumento ou ação externa visa sempre o incremento das exportações e das relações entre nações e empresas.

O Brasil, incluindo governos e empresas, tem o histórico de agir sem a necessária intensidade para promover os produtos e serviços nacionais no exterior, postura essa que começou a mudar, mesmo que paulatinamente, nos últimos anos. Torna-se, portanto, cada vez mais necessário que haja intensificação e múltiplas estratégias legais e institucionais para aumentar a participação do Brasil no comércio global, de modo que o setor produtivo ganhe projeção e possa criar, via mercado externo, crescimento econômico e desenvolvimento social internamente.

Leia o texto no site da ABDIB: http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_detalhe.aspx?i=3526