Em junho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Malauí, na África, para participar da primeira reunião da comissão criada pela agência das Nações Unidas para o combate da AIDS (UNAIDS) junto com a principal revista científica de medicina do mundo, a Lancet, para discutir as estratégias de combate global à doença após 2015 (veja link no pé desta matéria).
Nesta semana, durante a reunião da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, a comissão está lançando uma campanha para conscientizar os líderes mundiais da importância de ampliar as ações de pesquisas para cura, as campanhas de prevenção e o acesso ao tratamento para os soropositivos.
Parte da campanha é esta entrevista com Lula, feita em Lilongwe, capital do Malauí, em 29 de junho:
No vídeo, o ex-presidente conta como o combate à AIDS no Brasil, mais que uma política de governo, foi uma construção de toda a sociedade. O Brasil é considerado exemplo por suas políticas combinadas de prevenção e acesso gratuito aos medicamentos pelos soropostivos.
O ex-presidente também defendeu o combate ao preconceito, a ampliação do acesso e o barateamento dos medicamentos contra a doença e a união do combate à doença ao combate à pobreza. “Para tratar da AIDS, é preciso, concomitantemente trabalhar com o problema da miséria.”
Saiba mais sobre como a reunião no Malauí nesse vídeo (em inglês) sobre o encontro:
Leia sobre o debate de junho, no Malauí:
“A produção de medicamentos não pode representar apenas interesses econômicos, mas também humanitários” defende Lula em debate sobre combate à AIDS no Malauí