O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (29/09), que é “meio ridículo” Jair Bolsonaro questionar as urnas eletrônicas, posto que ele foi eleito cinco vezes por esse sistema, e que não existe respaldo popular para um golpe de Estado.
“Não há legitimidade popular [para um golpe de Estado], se fizer um movimento na rua é pra tirar o Bolsonaro. Depois, o mundo também é diferente da década de 1960. É um mundo mais complexo, globalizado, então não vejo clima pra isso. E também essa contestação de urna eletrônica, ela é meio ridícula. Porque o Bolsonaro foi eleito cinco vezes pela urna eletrônica. Agora ela não funciona mais? Aliás, na última eleição, ele foi eleito presidente da República, quem poderia reclamar sou eu, que perdi a eleição. E os três filhos foram eleitos pela urna eletrônica, então não tem o menor sentido”, disse.
A fala ocorreu durante entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e ao site UOL. Na ocasião, ele também declarou que o processo que resultou na prisão de Lula foi irregular, teve como objetivo tirá-lo da disputa de 2018, e que foi “estranho” Sergio Moro, logo em seguida, ter integrado o primeiro escalão do governo Bolsonaro.
“O sistema jurídico precisa estar mais distante da questão das paixões mundanas, da paixão política. Então, se você quer minha opinião, acho que, na realidade, [o processo] foi feito pra tirar o Lula da eleição em 2018. Isso se comprovou depois. Você tá ouvindo a imprensa, ouvindo a imprensa, depois você vai verificar e diz: “Olha, [Moro] não tinha competência [para julgar o caso], não tinha nenhuma razão pro processo estar lá em Curitiba, não havia competência pra isso. E havia parcialidade”, declarou.
“Isso é extremamente grave porque o sistema de Justiça, o Ministério Público tem o dever de defender a lei. E defendendo a lei, ataca. O advogado de defesa, baseado na lei, defende. E o juiz tem que ser imparcial, mas é óbvio, ele não pode, senão não tem justiça. Então eu acho que a gente precisa ter bastante cuidado com isso. Então você quer minha opinião, eu acho que o Lula, em 2018, foi injustiçado, e acho que a população reconhece isso. Eu não achei, por exemplo, correto o Moro, tendo sido o juiz da causa que tirou o Lula da disputa, depois aceitar ser ministro de quem ganhou. Quer dizer, é estranho, não é!? Isso não é normal isso”, completou Alckmin.
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