No Dia Nacional da Saúde, Lula participa de conferência em defesa do SUS

Debates sobre a saúde foram motivados por sugestão do ex-presidente, preocupado com as consequências da pandemia e os retrocessos no setor

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Governos Lula valorizaram a Saúde

No Dia Nacional da Saúde, celebrado hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência pelo Movimento Vamos Juntos pelo Brasil (PT, PSB, PCdoB, PSol, Rede, Avante e Solidariedade), participa de encontro em Defesa do SUS, logo mais às 11h, na casa de Portugal, em São Paulo.

Assista a transmissão na íntegra:

O ato é parte da Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde, organizada pela Frente Pela Vida, e focado na importância do Sistema Único de Saúde e nas propostas prioritárias do setor. 

O SUS sempre foi um importante instrumento de política pública, garantindo atendimento gratuito e universal para todos. Nos últimos dois anos, mesmo com o cenário adverso de um governo negacionista, demonstrou ainda mais sua relevância com uma atuação impecável para salvar vidas, diante da pandemia do coronavírus, que já matou mais de 680 mil pessoas no Brasil.

O ex-presidente, que defende a valorização do SUS e a ampliação dos investimentos em Saúde, tem dito que ao menos metade das mortes teriam sido evitadas se o atual governo tratasse a Covid-19 de forma séria e não tivesse, por exemplo, demorado tanto para decidir pela compra de vacinas para iniciar o processo de imunização.

Como consequência, o Brasil ocupa a triste posição de terceiro país com maior número de casos, com quase 40 milhões de infectados, e é o segundo maior em número de mortos. Além disso, a mortalidade no país  (3157 mortos por milhão de habitantes) é quatro vezes maior do que a média mundial (807 por milhão).

Frente pela Vida é resposta a caos do atual governo

A Conferência foi motivada por uma convocação de Lula em janeiro, durante debate, na Fundação Perseu Abramo, sobre os retrocessos que o país enfrenta na gestão Bolsonaro.  A própria Frente pela Vida é uma resposta de representantes do setor ao caos que foi a gestão da pandemia pelo governo. 

O contexto da Saúde no Brasil hoje é bem diferente do vivido nos governos de Lula e de Dilma Rousseff.  Em pouco mais de 13 anos, foram criados programas importantes para ampliar o acesso e resolver problemas históricos como a mortalidade infantil, entre eles o Mais Médicos, o Programa de Saúde da Família, Brasil Sorridente, Samu, implantação de UPAs e o próprio Bolsa Família que, entre outros impactos positivos, permitiu que a mortalidade infantil por desnutrição fosse reduzida em 58% e por diarreia, em 46%.

Fazem parte da Frente pela Vida o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), a Sociedade Brasileira de Bioética e a Rede Unida.

A conferência livre acontece após debates municipais, regionais e estaduais, realizados entre abril e agosto, e é uma atividade preparatória para a 17a Conferência Nacional de Saúde, agendada para julho de 2023. Organizada pelo Conselho Nacional de Saúde, a conferência nacional acontece a cada quatro anos. 

Legado dos governos petistas na Saúde