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Aumentos consecutivos e desresponsabilização: a política de preços de combustíveis de Bolsonaro

Dados do sistema de levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo) mostram que o preço da gasolina subiu pela 7ª semana seguida. De 25 a 31 de julho, o preço estava em média R$ 5,82 e passou a aumentar a partir daí já atingindo os R$7 em muitos lugares do país. Em relação à semana de 5 a 11 de setembro, quando custava R$ 6,06, aumentou 0,28%. Na comparação das últimas 4 semanas, com o litro a R$ 5,98, houve um aumento de 1,57%. No ano, a gasolina subiu 51% na refinaria.

Em suas entrevistas, Bolsonaro tenta jogar a culpa pela disparada dos preços dos combustíveis nos estados, por causa do ICMS. Mas a gente já mostrou aqui que o imposto estadual se mantém o mesmo desde 2016, portanto não influencia na alta deste ano. O maior culpado é o próprio governo. Desde que adotou a política de dolarização, em 2016, a Petrobrás vem ditando o preço dos combustíveis seguindo a tendência do mercado internacional. A imensa desvalorização do real perante o dólar nos leva a esse cenário de volatilidade que vivemos hoje.

Na última segunda (20), governadores de 20 estados publicaram uma carta elucidando que apesar da alta recorde dos combustíveis do último ano, não houve nenhum aumento no ICMS. A alta de combustíveis é, pois, um problema nacional, culpa de Bolsonaro e sua política de preços.

Recentemente, o ministro da economia Paulo Guedes tentou salvar a própria pele dizendo que o dólar já devia ter baixado, “mas o barulho político” não deixa. Por “barulho político”, entenda Bolsonaro. Ou seja, a culpa é do presidente e de suas sandices costumeiras, que têm impacto internacional. Mas quem paga a conta é você!

Fizemos um comparativo com o último ano do governo Lula, lá em 2010, para relembrarmos de como era bom poder encher o tanque. Em 2010, a média do preço da gasolina foi de R$2,50 e durante todo o ano, o aumento foi de apenas 2,04%.

Quando Lula assumiu a presidência, ele fez questão de incluir o pobre o orçamento e isso também significava estimular o consumo.Com a estabilização da economia, a inflação baixa, o incentivo às montadoras e estímulo ao crédito somente no primeiro mandato foram 6,6 milhões de veículos vendidos.

O campeão de vendas era o Gol, o carro popular da Volkswagen. Somente em março de 2010, foram vendidos 30 mil. Hoje, um Gol 0 KM chega a quase R$ 90 mil. Em 2010, sua versão topo de linha, equipada com motor 1.6 e câmbio automatizado I-Motion, custava R$ 41.620.

Bolsonaro expulsou as montadoras do Brasil e a crise econômica tornou impossível a compra e a manutenção de carros para a população em geral. Um estudo da KBB Brasil mostra um aumento recorde no valor dos veículos do ano passado para cá – 10%. Esse aumento pode ser explicado por vários fatores, dentre eles o nosso péssimo desempenho econômico, o preço do dólar e a alta da inflação. E esse preço elevado se estende aos seminovos também, ou seja, não tem pra onde fugir.

No Brasil de Bolsonaro, não tem carro e, se tem, fica muito difícil de manter. O brasileiro tem que matar um dragão por dia para garantir itens básicos de sua sobrevivência.

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