É inadmissível que um candidato a presidente pregue o assassinato de quem não pensa igual a ele. A coligação “O povo feliz de novo” (PT/PCdoB/PROS) entrou com representação criminal, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, por ameaça. A coligação também ingressou com notícia-crime pelos crimes de injúria eleitoral e incitação ao crime.
Conforme comprovado por vídeo em ato realizado no Acre, Bolsonaro fez gesto de “fuzilamento” e chamou seu público a, em suas próprias palavras, “fuzilar a petralhada toda aqui do Acre”. O ódio destilado pelo deputado, em sua campanha da raiva e da truculência, parece não encontrar limites, incitando o assassinato de cidadãos progressistas.
Na representação, a coligação alega que o candidato cometeu o crime de injúria eleitoral – quando ocorre a ofensa à honra subjetiva de alguém durante a propaganda eleitoral, ou visando a propaganda -, ameaça e incitação ao crime de homicídio.
Vale notar que Bolsonaro já é réu no STF pelo crime de incitação ao estupro e foi denunciado também por racismo. Basta de ódio.