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BNDES investirá em parcerias com instituições africanas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende aumentar a presença no continente africano por meio de parcerias com instituições locais. “Queremos ter uma postura proativa, buscando criar parcerias com instituições financeiras que operam no continente e identificar oportunidades para que elas seja um indutor de negócios para as empresas brasileiras”, afirmou Luiz Eduardo Melin, diretor internacional e de comércio exterior do banco. Ele discursou durante o seminário As Relações do Brasil com a África, a Nova Fronteira do Capitalismo Global, realizado no dia 22 pelo jornal Valor Econômico na Confederação Nacional das Indústrias, em Brasília.

Recentemente, o BNDES anunciou a criação de uma diretoria para América Latina e África. A nova pasta deve ampliar a política de concessão de crédito para empresas brasileiras que atuam no continente africano. Em 2012, os desembolsos do banco para projetos de infraestrutura na África ultrapassaram os 600 milhões de dólares, contra 460 milhões em 2011.

Segundo Melin, uma área prioritária do banco são projetos de produção de biocombustíveis. A instituição está firmando um contrato para financiar um estudo de viabilidade econômica para projetos de etanol no oeste africano. “Onde houver oportunidades reais, nós estaremos lá para financiar”, afirmou o diretor.

Melin também destacou que o aumento das trocas comerciais entre o Brasil e os países africanos – em uma década, o valor quintuplicou, alcançando os 25 bilhões de dólares em 2012 – é apenas o primeiro salto para as relações entre os dois lados do Atlântico Sul alcançarem outro patamar. “Agora precisamos melhorar a qualidade e a variedade de produtos exportados ao continente africano. Temos capacidade de ter uma presença importante não apenas no fornecimento de serviços de infraestrutura, mas também em bens de alto valor agregado, como navios, aeronaves, equipamentos de transporte caminhões e máquinas agrícolas”.

Para o diretor, o que mantém o empresário brasileiro ainda afastado do mercado africano não é a avaliação de risco ou a dificuldade institucional, mas a falta de informação. “Para investir, o empresário precisa conhecer o mercado, os marcos regulatórios e legais, condições de distribuição, regime de tratamento para investidor estrangeiros, etc. Essa ainda é a grande lacuna”, avalia.

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