Podemos estar diante do maior escândalo de corrupção da história brasileira. Por conta do orçamento secreto de Jair Bolsonaro, as denúncias de malfeitos e desvios se acumulam. Nesta semana, reportagem da Folha de S.Paulo denunciou que o cartel do asfalto fraudou licitações de R$ 1 bilhão no atual governo, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União.
A investigação foi motivada por reportagens que já denunciavam há meses o bolsolão do asfalto. Financiado, lógico, graças à farra do orçamento secreto: fonte de 70% dos recursos recebidos por ela até agora.
A corrupção de Bolsonaro anda junto com a péssima qualidade do que ele entrega. Não é de hoje que a população denuncia a péssima qualidade das obras de pavimentação neste governo, e começaram a vir à tona pouco depois da manobra. Na cidade de Petrolina, os moradores nem se atrevem a chamar aquilo de asfalto. Por lá, o nome é farofa ou Sonrisal.
A qualidade é tão baixa que o pavimento derrete sob o sol quente (que não são poucos já que estamos falando de Pernambuco) e gruda na sola dos sapatos de quem anda por aí. Quando quebra em pedaços, se esfarela, daí os apelidos “carinhosos”.
Ou seja, quando Bolsonaro de fato faz algo que parece positivo, e não só inaugura obras construídas quase que majoritariamente nos governos petistas, o presidente na verdade está fazendo o velho jogo político do toma lá, dá cá. Com o agravante da falta de transparência, do afrouxamento da fiscalização e da péssima qualidade do que entrega.