Despreparado. Desumano. Incompetente. Descontrolado. Raivoso. Explosivo. Chiliquento. Mimado. Mentiroso. Desonesto. Corrupto. Irritadiço. Grosso. Machista. Inábil. Incapaz. Cruel. Desnaturado. Perverso. Desalmado. Colérico. São muitas as palavras que não deveriam, mas servem para descrever o atual presidente da República. E, se servem, é porque Jair Bolsonaro é um homem movido a ódio.
O respeito pela vida, pela dignidade das pessoas, pela democracia e pela verdade passam longe de suas atitudes. Desde o início do seu mandato, o presidente adota a estratégia de falar firme, aumentando a pressão de sua base e das milícias digitais sobre os demais poderes, para logo em seguida parecer manso. Recuo? Nada disso.
Estratégia para embaralhar o debate, confundir — e nem nova é! Ao elevar o tom, ele fala para um grupo de apoiadores que espuma ódio e defende ideias antidemocráticas, enquanto testa a repercussão que consegue atingir. Dias depois, maneira e acena ao público considerado mais moderado, que até o apoia disfarçadamente, mas firma o pé quando ele parece “passar dos limites”. Assim, como um lobo em pele de cordeiro, o genocida tenta se passar por estadista.
Em campanha, um time de consultores, assessores e especialistas no que deveria ser a política tentam passar um verniz em uma pessoa que negligenciou a vida de seu povo, tirou comida de crianças e até hoje faz um papel a que nenhum cidadão de bem, que dirá presidente, deveria se prestar. Mais uma vez acuado pela falta de apoio popular e denúncias de corrupção e ações questionáveis em sua gestão, Bolsonaro perde o controle e parte para o ataque.
Movido pelo ódio e o preconceito, Jair Bolsonaro só faz provar que não está à altura de ser presidente de um país como o Brasil. No dia 30 de outubro, com Lula 13, o Brasil dará resposta certeira aos ataques coléricos de quem usurpou do cargo criado para cuidar do povo.