Bolsonaro odeia pobre

Enquanto Lula criava o Bolsa Família, Bolsonaro xingava e ofendia pobres. Enquanto a população morria de Covid, Bolsonaro defendia auxílio de R$ 200. Agora....

Compartilhar:

Desde os tempos em que era deputado federal, Jair Bolsonaro já demonstrava o seu desprezo pela população mais pobre desse país. Ele nunca escondeu ser contra políticas de distribuição de renda e benefícios sociais. Bolsonaro odeia pobre.

Sobre Bolsa Família e Auxílio Emergencial, já disse que beneficiários não fazem nada, que meninas do Nordeste, região tão atacada por ele e seus seguidores, engravidam para conseguir benefícios. 

Hoje, desdiz tudo o que já falou, correndo atrás do atraso, porque sabe que precisa desses votos para se reeleger. Dos votos das meninas nordestinas, dos votos dos trabalhadores nordestinos.

Lá atrás, quando o povo padecia diante de uma pandemia que chegou de repente, deixando muitos sem renda, ele foi contra a aprovação do auxílio. Quando, enfim, cedeu, a sua bancada quis oferecer meros R$ 200. Com muita luta do campo progressista do Congresso, foi aprovado o valor de R$ 400.

Em julho deste ano, depois de dois anos de pandemia, fruto do desespero de Jair Bolsonaro para conseguir algum apelo popular, a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC do Desespero, ou PEC Kamikaze. O texto aumenta o piso do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, mas só até o fim do ano.

E agora, em campanha, promete manter os R$ 600. Em mais uma tentativa de enganar seu eleitorado, ele deixa de dizer que não terá como pagar esse valor, pois não incluiu essa despesa na proposta orçamentária submetida ao Congresso para 2023.

Bolsonaro odeia pobre. E o presidente esquece que não dá para impor sigilo de 100 anos à memória do povo brasileiro.

O povo sabe quem sempre esteve com ele. Lula já anunciou que vai manter o Bolsa Família em R$ 600, com adicional de R$ 150 por criança de até seis anos, mais investimento em creches e escolas em horário integral. Sua história e seu legado provam que ele sempre compreendeu a necessidade dos mais pobres.