Jair Bolsonaro gosta de arvorar-se como cristão, defensor da bíblia, da moral e dos bons costumes. Já mostramos aqui como seus repetidos atos na presidência comprovam que Bolsonaro é um falso cristão, que se afunda no ódio, na preguiça e em todos os outros pecados capitais enquanto leva o Brasil ao caos. Bolsonaro, o pai da mentira, comete em seu governo mais uma profanação religiosa – possivelmente a mais grave até o momento: publica e distribui bíblias profanadas com imagens de políticos (seu então ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pastores aliados do presidente).
Bolsonaro e seu desgoverno desrespeitam a fé de milhões de brasileiros ao utilizarem-se da Bíblia Sagrada para veicular imagens de políticos envolvidos em áudios que comprovam corrupção e propinas. Bíblias com fotos de Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foram distribuídas em reuniões com prefeitos e secretários municipais, promovidas pelo MEC.
Áudio divulgado pela Folha de S.Paulo mostra o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmando que repassava verbas para municípios indicados por dois pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo reportagem do Estado de S. Paulo, dois pastores pediram um quilo de ouro a um prefeito do Maranhão para intermediar a liberação de a verba de R$ 10 milhões para a construção de escolas e creches na cidade de Luis Domingues. De acordo com o jornal, o prefeito Gilberto Braga contou que se reuniu com o pastor Arilton Moura em abril de 2021, durante uma visita ao MEC, em Brasília. Apenas para protocolar o pedido junto ao ministério, Moura teria pedido um depósito de R$ 15 mil. Após o atendimento da demanda, os políticos deveriam enviar um quilo de ouro, já que a cidade se encontra em região de mineração.
“Ele disse que tinha que ver a nossa demanda, de R$ 10 milhões ou mais, tinha que dar R$ 15 mil para ele só protocolar. E na hora que o dinheiro já estivesse empenhado, era para dar um tanto, X. Para mim, como a minha região era área de mineração, ele pediu 1 quilo de ouro”, afirmou o prefeito Gilberto Braga.
Se estivesse em São Paulo, cidade com a cesta básica mais cara do país atualmente (R$ 715,65 em fevereiro, segundo levantamento do Dieese), esse valor seria suficiente para comprar 426 cestas.
Aplicada à educação, essa cifra seria suficiente para pagar um salário de 79 professores, segundo o piso nacional (R$ 3.845,63) ou para bancar os pagamentos anuais para 7 desses profissionais.
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