Prêmio das Nações Unidas reconhece o programa de Cisternas como uma das melhores políticas públicas do mundo. O prêmio foi dado por conta dos efeitos positivos e em larga escala para a população da região do Semiárido nordestino e por sua sustentabilidade ambiental, principalmente em relação ao combate a desertificação. Já foram construídas mais de um milhão e duzentas mil cisternas que reservam água para o consumo humano, além de outros 250 mil reservatórios para a criação de pequenos animais e a produção de alimentos.
A região do Semiárido tem atravessado uma das piores secas de sua história, desde 2012 até agora e o programa, segundo os organizadores do Prêmio, ajudou a evitar uma catástrofe social, como acontecia na região em períodos anteriores quando havia forte migração, aumento da mortalidade infantil e empobrecimento generalizado.
O Programa de Cisternas Brasileiro é uma iniciativa popular da região do Semiárido e que foi transformada em política pública durante os Governos de Lula e Dilma. Em 2013, o Programa de Cisternas virou Lei e passou a reconhecer oficialmente as tecnologias sociais de acesso a água como beneficiárias de políticas públicas. Em 2014, o Brasil alcançou a marca de um milhão de cisternas construídas, que beneficiaram mais de 5 milhões de pessoas diretamente. Também foram construídas perto de 5 mil cisternas em escolas rurais que não mais interromperam aulas por falta de água.
As mulheres nordestinas estão entre as principais beneficiárias da ação, pois eram as responsáveis por buscar a água, muitas vezes caminhando longas distâncias sob o sol escaldante. As crianças também se beneficiaram, uma vez que eram as principais vítimas da falta de água ou da sua má qualidade, acarretando em doenças como a diarreia.
O Prêmio Políticas para o Futuro é uma iniciativa das Nações Unidas e visa destacar as melhores práticas de preservação da terra, água e solos. Também foram vencedores nesta edição do prêmio, conhecido como “Oscar das Políticas Públicas”, a China, Etiópia e Austrália.
Atualmente o Programa de Cisternas passa por um desmonte. Os investimentos que já alcançaram mais de R$ 850 milhões anuais, foram reduzidos menos de R$ 30 milhões este ano, de acordo com informações do Orçamento Geral da União.
Além de beneficiar a região Nordeste, o Programa de Cisternas havia começado a promover o acesso a água na região amazônica, através de tecnologias simples e eficazes. Com os cortes, será impossível alcançar novamente os resultados que levaram o Brasil ao topo do reconhecimento internacional em políticas sociais e de inclusão.
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