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Brasil tem mais de 50% das famílias na pobreza ou extrema pobreza

Consultoria estima serem necessário sete anos para país retornar nível de 2014

Diferentemente dos tempos do PT na Presidência da República, quando pessoas da base da pirâmide social ascenderam para melhores condições de vida, por causa de políticas públicas inclusivas, nos tempos de desgoverno atual a população brasileira tem número maior de pessoas pobres ou extremamente pobres.

Reportagem de hoje (25) do Valor Econômico aborda estudo da Tendências Consultoria, segundo o qual 2022 deve fechar com 50,7% dos domicílios brasileiros nas classes D e E, nas quais se enquadram famílias cuja renda total é de até R$ 2,9 mil.

O percentual é menor do que em 2021 (51,3%), mas bem acima dos 47% de 2014, quando se encerrou o primeiro mandato da ex-presidenta Dilma Rousseff num ciclo de 12 anos de governos petistas. Os 47% de 2014 foram o menor percentual da série histórica iniciada em 1999. A estimativa da consultoria responsável pelo estudo é de que serão preciso sete anos para se retomar o nível verificado há oito anos.

Poder de compra
Outro dado que dá a dimensão das dificuldades enfrentadas pelas classes mais pobres para sobreviver é a queda da renda média do trabalho. Outra reportagem do Valor registra que, em queda, a renda média do trabalho está abaixo do período pré-pandemia e deve se manter nos níveis atuais ou ainda pior por causa da inflação alta e perspectiva de baixo crescimento econômico, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). com base em microdados da Pnad.

Em entrevista ao diário, o economista Daniel Duque disse que a população ocupada no Brasil é equivalente àquela do período pré-pandemia, mas o total de horas trabalhadas é maior o que puxa a renda para baixo. O indicador estaria mais de 8% abaixo do nível do último trimestre de 2019. Segundo ele, os trabalhadores estão trabalhando mais horas do que em 2019, mas não estão conseguindo renda com os ajustes nominais, o que leva a perda do poder de compra.
Trabalhadores dos setores indústria e serviços seriam os mais afetados.

“A indústria começou a se recuperar primeiro, mas tem sofrido bastante com questões globais, de logística e cadeias de produção afetadas. Isso tem feito empregadores manter trabalhadores, mas sem reajustes, deixando a inflação comer esses salários. Em segundo lugar, em termos de queda de renda, vêm serviços. Áreas como alojamento, alimentação e entretenimento foram muito afetadas e ainda não recuperaram o nível pré-pandemia, o que acaba se refletindo em salários menores”, declarou o economista ao jornal.

Dinamismo da economia
O ex-presidente Lula tem se manifestado sobre a importância de os trabalhadores terem reajustes ao menos igual à inflação para não perder poder de compra. Ele lembra que nos tempos do PT foram criados 22 milhões de empregos com carteira assinada e que cerca de 90% dos acordos salariais das categorias organizadas eram iguais ou superiores à inflação.

“No meu tempo de presidente, 89% dos reajustes de salário dos trabalhadores eram acima da inflação. Hoje apenas 7% dos reajustes estão acima da inflação, o restante é a menos da inflação. Então, significa que o povo está ganhando menos, trabalhando menos, comendo menos, e tendo menos alegria”, declarou recentemente. O ex-presidente, destaca a importância de incluir o pobre no orçamento e adotar medidas para gerar emprego e fazer o Brasil voltar a crescer.

“O que vai gerar emprego, na verdade, é o dinamismo da economia, quando a economia começa a funcionar, quando um comércio começa a vender, quando a indústria começa a produzir, quando os empregos começam a ser gerados, a economia cresce e tudo melhora. É como se fosse uma roda gigante funcionando, ou seja, o povo tem que ter recurso, o povo vai comprar, o comércio vai vender, a indústria vai produzir, vai ter mais emprego, vai ter mais salário, vai ter mais renda”, afirmou em entrevista recente.

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