Por Agência PT
A Caravana Lula Livre com Fernando Haddad segue firme e forte em seu giro ao encontro do povo brasileirodenunciando a prisão política de Lula e debatendo com a população os desmontes promovidos pelo desgovernode Jair Bolsonaro. Depois de passar por Sul, Sudeste e Norte, a comitiva chega ao Centro-Oeste do país, com atos e agendas em universidades federais, comunidades quilombolas e aldeias indígenas entre os dias 22 e 24 de agosto.
A exemplo do que ocorreu nas edições anteriores, Haddad estará acompanhado de outras lideranças do partido como a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do vice-presidente Nacional do PT, Marcio Macedo, que também é o coordenador das caravanas.
Em entrevista à Agência PT, Marcio Macedo falou sobre o roteiro, as agendas e comentou os temas que vão nortear essa próxima caravana. Educação, os ataques aos índios, a retirada de direitos e o abandono dos mais pobres desse país vão pautar o itinerário.
“Vamos falar sobre o que está acontecendo no Brasil, sobre o desmonte do patrimônio nacional, os cortes na educação, a reforma da Previdência. Nesta caravana teremos três temas muito importantes. Teremos dois atos em universidades para falar sobre os cortes e o desmonte promovido por Bolsonaro na Educação”, comentou. Segundo dados divulgados pela imprensa, os cortes orçamentários na educação já somam R$ 6,2 bilhões e afetam desde livros didáticos às despesas básicas de institutos e universidades federais.
Outro tema importante, prossegue Macedo, é a visita à comunidade quilombola Mata Cavalo, no município de Nossa Senhora do Livramento, no Mato Grosso, para discutir as políticas públicas que foram feitas durante os governos do PT. “Também vamos debater com as pessoas a temática indigenista que no governo Bolsonaro está sendo estrangulada”, complementou o coordenador da caravana.
Claro que o caráter político da prisão de Lula é a pauta que norteia as caravanas iniciadas por ele ainda na década de 90. A partir da avaliação da atual conjuntura, na qual o povo foi excluído da pauta e do orçamentogovernamental, além da venda do patrimônio público e do desmonte da soberania nacional, prova-se, mais uma vez, que Lula foi preso para não ser eleito novamente presidente do país. As provas estão no Telegram do próprio ex-juiz e ministro, Sérgio Moro, que está a serviço do rentismo e da ultradireita.
Confira a programação:
22/08 – Quinta
8:30: Coletiva a imprensa
11h: Visita a Comunidade Quilombola Mata Cavalo no Município de N. Senhora do Livramento/MT
18h – Ato em defesa da Educação na UFMT em Cuibá
23/08 -Sexta
13:30 – Visita a aldeia indígena em Dourados/MS
16h – reunião com comunidade universitária em Dourados
24/08 – Sábado
8h: encontro com lideranças políticas
8:30: coletiva imprensa
10h – Ato por Lula Livre em Campo Grande