Cebola vai de R$ 3 a R$ 7 em 12 meses com inflação de Bolsonaro. Tá difícil comer!

A cebola, ingrediente usado em 10 de cada 10 cozinhas brasileiras diariamente, está custando o olho da cara. Em um ano, o quilo da cebola mais do que dobrou. Foi de R$ 3 para R$ 7. Uma alta acumulada de 135,87%, segundo o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15). Infelizmente, esse não é o único item da cesta a subir sem parar. A inflação dos alimentos em geral segue alta, corroendo a renda dos mais pobres.

O item “Alimentação e bebidas” subiu 0,21% em outubro. No acumulado de 12 meses, a alta é de 11,43%. Isso significa dizer que a ida ao supermercado continua sendo um suplício para o povo trabalhador, que terá que escolher entre um alimento ou outro para compor a cesta do mês.

A inflação de produtos necessários para a sobrevivência das famílias impacta muito mais os pobres, na medida em que aloca uma parte muito maior do salário para comprar o mesmo que compravam no ano passado. 

As frutas acumulam alta de 29,3%: limão (75,28%), melão (48,90%) e banana d’água (44,54%) foram alguns dos subitens que mais subiram no acumulado de 12 meses até outubro. O leite subiu 26,04%, farinhas e massas acumulam alta de 20,5%. Tá difícil comer no governo de Jair Bolsonaro.

Mais do que isso. A política econômica de Bolsonaro fez, no mês passado, a inflação dos alimentos retroceder ao índice de 1994. De janeiro a setembro os preços subiram 9,54%, a maior alta desde o início do Plano Real para o período. 

O resultado da alta nos preços dos alimentos no país é a volta da fome e da desnutrição. A desumanidade do atual presidente com os pobres fez o número de bebês internados por desnutrição bater recorde. Segundo dados da Fiocruz divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo, para cada 100 mil crianças nascidas no Brasil em 2021, 113 foram para o hospital porque não estavam bem alimentadas. É o maior índice desde que o estudo começou a ser feito, em 2008.

Enquanto bebês são hospitalizados por que estão quase morrendo de fome, o presidente desumano segue negando que seu governo é o responsável pela miséria que afundou o Brasil.

É por isso que a saída de Bolsonaro é urgente. É por isso que a volta de Lula é necessária para frear o retrocesso que faz o povo sofrer.