A primeira agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia em que teve início a campanha para as eleições deste ano não poderia ter sido em outro lugar. Na terça-feira (16) ele esteve onde tudo começou. Na porta da fábrica da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), Lula garantiu a trabalhadores e trabalhadoras que vai voltar a ser presidente para recuperar o país. “Nós vamos ganhar a eleição porque esse país precisa de nós”.
Lula teve seu primeiro contato com o movimento sindical em 1969. Frei Chico, irmão 3 anos mais velho, foi o responsável por levar o caçula às primeiras reuniões no Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Em abril daquele ano, Lula se tornou suplente na diretoria do sindicato. Em 2002, 33 anos depois, o metalúrgico pernambucano era eleito presidente da República.
Em todos esses anos de trajetória sindical e política, Lula sempre retornou ao chão de fábrica, de onde veio, para ouvir e celebrar as conquistas do governos com os trabalhadores.
Nos anos 70, ele fez um de seus mais marcantes discurso, revelando um ideal e uma meta que moveriam toda a sua trajetória política: “Que ninguém, nunca mais, ouse duvidar da capacidade da luta dos trabalhadores”.
Mais de 40 anos depois, a frase ecoa com ainda mais força na voz do homem de 76 anos, o melhor presidente da história do Brasil. Hoje candidato à presidência pelo movimento Vamos Juntos pelo Brasil, que reúne partidos políticos, além de centrais sindicais e movimentos sociais, e tendo ao seu lado Geraldo Alckmin como vice, Lula está mais disposto do que nunca para trabalhar e mostrar que o Brasil tem, sim, jeito, e que o povo trabalhador pode mais.