Com Bolsonaro, 64 milhões de inadimplentes. Com Lula, Desenrola Brasil, para renegociar dívidas

Bolsonaro estimula o endividamento do brasileiro sem aumentar a renda. Lula garante salário forte e dívidas renegociadas.

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Levantamento da Confederação Nacional de Dirigente Lojistas (CNDL) revela que 64,25 milhões de brasileiros estão negativados no país, um recorde. Quatro em cada 10 adultos não conseguiram pagar suas contas. Nesse cenário, a aposta eleitoral do presidente Jair Bolsonaro é estimular ainda mais o endividamento da população mais vulnerável com o consignado do Auxílio Brasil. Lula tem a solução: Desenrola Brasil, o programa que vai negociar as dívidas de quem ganha até 3 salários mínimos.

Só em setembro, o número de dívidas apresentou alta de 2,05%. O volume de consumidores com contas vencidas cresceu mais de 11% em relação ao mesmo período de 2021.

Desenrola Brasil dívidas

A explicação para isso é a falta de emprego, ausência de políticas de controle da inflação, salários não reajustados com percentuais que cubram as perdas, e presidente e ministro da Economia totalmente descolados da realidade da população que governa e, agora, a possibilidade de usar o benefício social como garantia para pegar empréstimo.

O resultado dessa equação é o empobrecimento da população, a fome, e a profusão de famílias endividadas. Para frear essa bola de neve que engole o poder de compra e joga o povo brasileiro na miséria, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresenta em seu programa de governo medidas para combater o endividamento e fortalecer novamente o salário do trabalhador.

Salário sem reajuste e estímulo ao endividamento 

Hoje, o salário mínimo sob Bolsonaro está seriamente desvalorizado e não acompanhou sequer a inflação dos alimentos e itens básicos à sobrevivência da população. Já são quatro anos sem aumento real do mínimo

O governo prepara ainda um golpe ainda mais duro contra o trabalhador: o Plano Guedes vai congelar salário mínimo e aposentadoria. O ministro da Economia confirmou que pretende desvincular o reajuste do mínimo e dos benefícios previdenciários da inflação. Se Bolsonaro for eleito, salário e aposentadoria, que já não têm reajuste real, correm o risco de não ter sequer correção inflacionária.

Para piorar, em mais uma de suas maldades disfarçadas de boa intenção, o presidente estendeu a contratação por beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) de crédito consignado de até 40% do valor do benefício.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União já pediu a suspensão do consignado por considerar a medida, além de eleitoreira, um risco à população mais vulnerável.

Para se ter uma ideia, o beneficiário que contratar o empréstimo e depois perder o benefício, terá que continuar pagando ao banco as parcelas. Permitir que pessoas que vivem em extrema pobreza comprometam sua fonte de renda com juros de empréstimos é uma covardia que só mesmo Bolsonaro, que não se importa com o bem-estar do povo, seria capaz de pensar.

Desenrola Brasil: renegociação das dívidas e salário forte

Lula sempre foi sensível aos problemas dos mais vulneráveis e em seus dois mandatos como presidente criou programas de redistribuição de renda reconhecidos mundialmente, que tiraram 36 milhões de pessoas da miséria. Além disso, durante os governos de Lula e Dilma, 32 milhões de pessoas chegaram à classe média

O ex-presidente sabe que as famílias estão endividadas, sem condições de arcar com as despesas de casa, como luz, telefone, internet, carnês de loja ou prestações da casa ou do carro. Em seu plano de governo, apresenta medidas para tirar essas famílias do aperto. 

O programa Desenrola Brasil vai renegociar as dívidas e criar condições para que consumidores possam negociar seus débitos e limpar o nome na praça.

A proposta é simples e eficiente: para dívidas no comércio ou contas da casa, essas que não se enquadram em “bancárias”, será criado pelo Estado um fundo que garantirá crédito para viabilizar a renegociação. Os credores que aceitarem participar do programa deverão oferecer opções de desconto, sendo que os que oferecerem o maior terão prioridade.

No caso das dívidas com bancos, o governo vai incentivar empresas públicas e privadas a renegociar as dívidas com os clientes, disponibilizando um instrumento do Banco Central chamado “depósitos compulsórios”, viabilizando assim condições adequadas de desconto, prazo e custo para que as famílias paguem suas dívidas acumuladas no cartão de crédito, cheque especial e crédito pessoal.

Para além disso, com Lula o brasileiro pode ter a certeza de que seu salário vai ser valorizado. Foi assim nos oito anos que esteve na presidência. O salário mínimo aumentou 77% acima da inflação. Lula vai reajustar o salário mínimo acima da inflação para aumentar o poder de compra das famílias.