Pandemia, guerra, seca. Bolsonaro aponta inúmeros fatores para justificar a tragédia econômica que impôs ao país. Mas os números não enganam, o Brasil cresceu menos que o mundo no governo Bolsonaro.
De 2019 a 2022, enquanto o mundo cresceu em média 1,8% ao ano, o Brasil teve crescimento de apenas 1,1%. Não foi a pandemia. Foi incompetência. Os dados são do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com Lula, de 2003 a 2010, o Brasil cresceu mais que o mundo. O crescimento médio anual do PIB no mundo foi de 2,7%, ante o crescimento brasileiro de 4,1% por ano. Não foi só o boom de commodities. Foi trabalho, reflexo da politica de valorização do salário mínimo, da geração de empregos.
De acordo com a série histórica do FMI, a melhor fase para o Brasil nas últimas duas décadas foi entre 2007 e 2010. No período, segundo mandato do presidente Lula, o PIB brasileiro cresceu 4,6% ao ano, ante 1,87% no mundo.
Mesmo durante a maior crise econômica mundial, que teve inicio em 2008, Lula conseguiu manter a média de crescimento anual do PIB em 4%. Como? Com o que os economistas chamam de políticas anticíclicas, colocando o povo no centro do orçamento, por meio de uma engenharia de políticas econômicas e sociais, que envolveram desde o Bolsa Família até o PAC e sua geração recorde de empregos. Também foram políticas importantes o fortalecimento dos bancos públicos para expansão do crédito, a ampliação do financiamento ao setor exportador e o estímulo ao mercado interno.
Na gestão de Bolsonaro, sem emprego, com o salário sem aumento real acima da inflação há quatro anos, a economia afunda.
As projeções do FMI para 2022 não são diferentes. O país também deve crescer abaixo da média global, da média da América Latina e da média de países em desenvolvimento. Enquanto o mundo deve registrar crescimento médio de 3,2%, a previsão para o crescimento do PIB brasileiro é de 2,8%.
Do grupo de mercados emergentes e economias em desenvolvimento, a Índia deve registrar crescimento de 6,8% no PIB, enquanto a China deve ver seu PIB crescer 3,2%. Também os países da América Latina se expandem acima da média do Brasil com 3,5%. A Argentina tem previsão de crescimento de 4%, a Colômbia de 7,6%, a Bolívia 3,8% e o Uruguai de 5,3%.
O Brasil hoje ocupa a 32ª posição num ranking de crescimento econômico de 50 países nos últimos três anos.
Para 2023, infelizmente, as notícias também não são boas. A projeção é de crescimento de 0,5% no Brasil, segundo a pesquisa Focus, e de 2,3% para o mundo feito pela instituição multilateral.
Enquanto o mundo cresce e se reergue, Bolsonaro mente que Brasil é o país que melhor se recuperou da crise mundial e Paulo Guedes critica as previsões de analistas do Fundo, quando deveriam correr atrás da credibilidade perdida
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