Mais uma vez os números mostram que, com o presidente Jair Bolsonaro, o país regride. O Brasil acaba de cair mais três posições no ranking no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas, que mede a saúde, renda e escolaridade das populações dos países. De 2018 a 2021, sob o governo de Bolsonaro, o Brasil caiu oito posições no ranking.
Em 2018, o país estava na 79º posição. Hoje, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022 divulgado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), amarga o 87º lugar. Resultado da pobreza, da volta da fome, dos altos índices de evasão escolar, da gestão genocida da pandemia e da ausência de qualquer política pública para redução desses problemas por parte do governo federal.
Com as políticas de distribuição de renda, investimentos em saúde e educação, implementadas no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país subiu 4 posições. De 2003 a 2010, o país viveu uma radical mudança em qualidade de vida, distribuição de renda e educação.
Com o relatório de Desenvolvimento Humano 2007-2008, com dados de 2005, o Brasil entrou pela primeira vez no grupo de países considerados de alto desenvolvimento humano, com índice de 0,800. No período 2009-2010, se manteve no grupo, alcançando a 73ª posição entre 169 países, com IDH de 0,723.
No documento lançado hoje (8), o Brasil aparece com um IDH de 0,754, entre 191 países, registrando uma queda de três posições em relação a 2020, quando o país ocupou o 84º lugar com 0,765.
Em decorrência da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia, o índice geral dos países voltou ao nível de 2016. O Brasil, com o descaso e a inépcia do atual presidente durante o momento de crise, recuou ao patamar de 2014, quando o IDH do país também era de 0,754. Mesmo no período pré-pandemia, em 2020, já havíamos caído cinco posições apenas no primeiro ano do governo Bolsonaro.
Na América do Sul, o país fica atrás de países como Chile (42º), Argentina (47º), Uruguai (58º) e Peru (84º), o que revela que o ritmo de avanço do Brasil é mais lento que em outros países.
As altas taxas de mortalidade na pandemia são um dos fatores que explicam a queda do Brasil. A saúde foi a única dimensão que derrubou o IDH brasileiro de 2019 para 2020. Atrás apenas dos EUA, o Brasil é o segundo país com maior número de mortes por Covid-19 no mundo. Mais de 684 mil brasileiros morreram em decorrência do vírus.
De acordo com o relatório, a expectativa de vida média do brasileiro em 2019 era de 75,3 anos, em 2021 o número caiu para 72,8 anos, retrocedendo ao patamar de 2008, há 13 anos.
No governo Lula, os resultados brasileiros foram classificados pelo PNUD como extraordinários, atribuindo-os a rápidos e eficazes progressos na implementação de políticas públicas de saúde, educação e distribuição de renda.
Ao mesmo tempo, o país também reduzia as disparidades históricas de desenvolvimento humano entre os municípios das regiões Norte e Nordeste e aqueles localizados no Centro-Sul: o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) cresceu 47,5% desde 1991, período em que 85% dos municípios abandonaram a faixa de muito baixo desenvolvimento humano. O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, lançado em 2013, pelo PNUD, mostrava que cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano.
Hoje, o país tem novamente a chance de andar para frente, se desenvolver e se igualar, no que diz respeito a desenvolvimento humano, a outros países. É com investimento em educação, saúde, com políticas de distribuição de renda, de redução da inflação, com aumento do salário mínimo e geração de empregos que se desenvolve uma nação. Lula já fez uma vez e vai fazer de novo.
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