Teve início nesta quinta-feira (1) o 6º Congresso Nacional do PT “Marisa Letícia da Silva”, em Brasília. Em discurso na cerimônia de abertura, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidente de honra do partido, defendeu que o principal objetivo deste encontro deve ser construir um projeto de governo que seja capaz de superar a crise por que passa o país. “Se a elite não sabe resolver os problemas do Brasil, nós já provamos saber”, disse Lula.
A fala do ex-presidente foi sempre no sentido de se enfrentar os desafios que estão agora diante do partido, do Brasil e do povo. A escolha de qual tendência interna irá liderar a sigla ou as avaliações que se façam de governos anteriores são tarefas menores do que a de construir propostas para o futuro.
De acordo com Lula, o PT deve compreender quais anseios e setores da sociedade ele representa, e deve criar mecanismos para se conectar com esses setores. A luta pela defesa e ampliação dos direitos de trabalhadores, de indígenas, de negros, de quilombolas e das mulheres devem ser, segundo Lula, o que deve nortear a atuação do PT dentro da política brasileira. “Porque o PT é o único partido verdadeiramente nacional do Brasil, que luta por interesses nacionais. É diferente dos outros partidos, que são a reunião de políticos que buscam atender interesses regionais e estaduais a que são ligados”, afirmou o ex-presidente.
Assim, Lula disse não se colocar especialmente em favor de nenhuma das tendências do partido, que irão agora enfrentar o processo democrático da legenda para definir os membros do diretório nacional: “A minha tendência é preparar o PT para voltar a governar o país.”
O ex-presidente não deixou de falar da caçada que vem enfrentando no âmbito do Poder Judiciário, com ações judiciais que tentam lhe imputar crimes sem jamais conseguir apresentar qualquer prova. “E não quero que vocês se preocupem com a minha questão pessoal. Porque eu já provei minha inocência. Quero ver agora se eles conseguem provar a minha culpa”, questionou.
Antes da fala de Lula, quem também tomou a palavra foi a presidenta eleita Dilma Rousseff. Ela falou sobre o golpe que seu governo sofreu, em toda a amplitude que o processo alcança. “Houve uma articulação para implantar um modelo que as urnas não reconheceram”, disse a presidenta.
Segundo ela, o golpe foi movido por três interesses principais: “estancar a sangria”, ou seja, barrar as investigações em curso no país enquanto elas estavam centradas apenas em políticos do PT, implantar as chamadas reformas, que não seriam implantadas se fosse respeitado o jogo democrático, e aniquilar com o seu governo, desconstruindo a presidenta como administradora e e em sua condição de mulher. Dilma concluiu: “Não haverá repactuação no país se não houver eleições diretas.”
O Zap do Lula trás informações quentes e segmentadas para você poder ficar por dentro…
Valorizar essa categoria é um dos planos do governo do Presidente Lula. Entregadores merecem e…
Confira a lista de grupos regionais do Time Lula Brasil aqui! Participe e faça parte…
Trabalho feito por militantes e ativistas voluntários busca organizar a comunicação no WhatsApp
Faça parte do Zap Time Lula Mulheres! Grupos especiais em defesa da democracia construídos por…
8 de março, um dia que simboliza todas as mulheres e suas lutas, que são…