Apenas 3% dos entrevistados avaliam positivamente o governo do ilegítimo Temer, que é rejeitado por 83%
Desde que o golpista Michel Temer usurpou o poder em 2016, a vida piorou. Isso é o que afirmam 69% dos entrevistados na pesquisa realizada pelo instituo Vox Populi à pedido da CUT, divulgada nesta segunda-feira (27). Somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.
O índice de rejeição do ilegítimo Temer, responsável pelo fim dos direitos trabalhistas e pelo aumento da fome e da miséria, também aumentou de 73% para 83% entre maio e julho deste ano, revela o levantamento, realizado entre os dias 18 e 20 de julho. Apenas 3% avaliam positivamente o golpista. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho.
As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram que o golpe foi para retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social.
Com Temer, o retrato do Brasil é a volta da miséria e da falta de credibilidade, diz Vagner. “É um país desacreditado internacionalmente”.
Segundo o presidente da CUT, com a aprovação da reforma trabalhista, que praticamente rasgou os direitos da classe trabalhadora, “o que temos são taxas recordes de desemprego e aumento do trabalho precário e informal.”
“É o povo vivendo de bico para pagar as contas no final do mês e cozinhando à lenha porque não pode pagar mais pelo gás de cozinha cada vez mais caro”, critica Vagner, lembrando que a maioria das famílias brasileiras voltou a ficar endividada, sem conseguir pagar sequer as contas de água e luz.
“As filas quilométricas em busca de emprego voltaram a ser realidade no País. Bem diferente dos governos de Lula e Dilma, quando o Brasil atingiu o pleno emprego”, lamenta Vagner, lembrando que o número de desempregados no País cresceu 94,2% se comparado com 2014.
“Ao todo, são 27,7 milhões de pessoas aptas ao trabalho que viraram estatística, é a tal força de trabalho subutilizada no Brasil pós-golpe”, diz.
Desemprego volta a ser preocupação do povo
Com o fechamento de três milhões de vagas formais durante a crise provocada pela falta de política econômica do ilegítimo Temer e com o aumento no número de desempregados no País, que chega a 13,2 milhões de pessoas, os brasileiros e brasileiras voltaram a listar a necessidade de geração de empregos como uma das principais prioridades do próximo presidente.
Para 20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%. Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública(8%) também aparecem no topo da lista de prioridades.
Da redação da Agência PT, com informações da CUT