#DebatenaRecord mostra a cara de quem apoia desemprego e menos trabalho

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Não é de hoje que ataques infundados no discurso de alguns presidenciáveis toma o lugar das propostas efetivas para as questões que mais tiram o sono dos brasileiros e brasileiras: emprego e salário. Os ataques que falta com a verdade que se vêem no debate da TV Record, que acontece neste domingo (30), aparecem justamente nos momentos em que é difícil esconder o apoio que muitos dos candidatos têm dado nos últimos tempos às reformas e desmontes que destroem direitos construídos historicamente e colocaram o país na situação atual.

Já são mais de 12,7 milhões de pessoas desempregadas no Brasil segundo os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgada neste domingo (30/09). O número é ainda mais assustador se levarmos em conta que outros 4,8 milhões de brasileiros e brasileiras já perderam as esperanças de encontrar trabalho e são consideradas hoje desalentadas.

Só do ano passado para este, são mais de 555 mil homens e mulheres que passaram a se enquadrar nessa categoria, que cresceu 13,2% em relação ao trimestre de junho a agosto de 2017.

Chama a atenção que, justamente no dia em que este número foi divulgado, os candidatos que estão hoje à noite no debate da TV Record não estejam exatamente preocupados em apresentar ao povo brasileiro soluções para todas essas pessoas que têm urgência em encontrar trabalho e prover uma vida digna para suas famílias.

Talvez porque só Haddad, o candidato do Lula,  possa se orgulhar de pertencer a um partido que, em 12 anos no governo, criou 20 milhões de empregos e promoveu um aumento real no salário mínimo de 77%.

Os candidatos com poucas ou frágeis propostas gostam de repetir que o problema do desemprego foi criado pelo PT. Podem tentar o quanto quiser porque a mentira não cola: o povo se lembra bem, e o IBGE confirma, que foi com o PT que, em 2014, o Brasil registrou a menor taxa de desocupação mensal da história: 4,9%.

Com Temer, esta taxa chega 12,4% em julho, e chegou a bater 13,7%, em maio – a maior taxa da série histórica.

Só Haddad possui um plano de governo sólido para resolver, já nos seus primeiros meses de mandato, o programa Meu Emprego de Novo, que vai enfrentar imediatamente este problema que tira o sono do Brasil.

Entre as ações, destacam-se a retomada imediata das 2.800 grandes obras paradas em todo o país, a retomada dos investimentos da Petrobras e do Programa Minha Casa Minha Vida, o reforço nos investimentos no programa Bolsa Família, incluindo aqueles que voltaram à pobreza com o golpe, a criação do programa Dívida Zero e o programa nacional de apoio às atividades da economia social e solidária.

Mas Haddad não vai parar por aí: com a experiência de Lula e do PT, Haddad vai construir um governo para atender as necessidades do povo brasileiro tendo como preocupação central a geração de empregos e oportunidades para todos.

O povo tem pressa de voltar a viver com a certeza do trabalho, do salário e da proteção da lei. Em 2017, o país comandado por Temer criou 221 mil empregos formais em 2017 após dois anos de queda. Assim, o estoque de vínculos trabalhistas fechou o ano passado com 46,3 milhões de empregos, bem abaixo do que se observava nos governos do PT:  48,9 milhões em 2013, 49,5 milhões em 2014 e 48 milhões em 2015.

Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada neste domingo (30) pelo Ministério do Trabalho, comprovam o que o povo já está cansado de sentir na pele: o mundo de promessas da Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização é na verdade mais uma das mentiras de Temer apoiado pelos principais candidatos no debate. Não é de hoje que os presidenciáveis se veem numa sinuca de bico quando precisam assumir, diante do eleitor e da eleitora, que apoiam sim os desmontes que colocaram o país nesta situação.

Haddad é diferente. Além de sempre ter denunciado as reformas, não cai em provocações e defende o tempo todo uma proposta sólida que a experiência do PT comprova que é possível: só quem já fez o país crescer uma vez pode enfrentar a crise de novo.

O Brasil vai voltar a gerar empregos no curto prazo, valorizar novamente o salário mínimo e impulsionar a economia popular, com investimentos públicos, retomada de obras paralisadas, estímulo ao crédito acessível para combater a inadimplência das famílias e empresas, num círculo virtuoso que ative a produção, o consumo e a economia nacional.