Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas, parece que se esqueceu que ainda é presidente da República até 31 de dezembro. Desde que perdeu a eleição no último dia 30, Bolsonaro soma meras 3h30 de trabalho. O primeiro presidente não reeleito da história do país está recluso e com a agenda de trabalho vazia. Bolsonaro não trabalha agora, e não trabalhou ao longo de seus 4 anos de mandato.
Além do pronunciamento tardio – dois dias depois das eleições – em que reconheceu a derrota e do encontro com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os dias do presidente se resumiram a meia dúzia de reuniões com ministros de Estado. Nos sete primeiros dias após a derrota eleitoral, a média diária de trabalho de Bolsonaro foi de apenas 26 minutos!
No levantamento feito pelo Estadão, constam apenas 5 horas e meia de trabalho oficial de Jair Bolsonaro entre o dia 31 de outubro e dia 08 de novembro. Nestes cálculos, o presidente trabalhou 36 minutos por dia. Ou seja: Bolsonaro não trabalha.
Não é novidade, no entanto, que Bolsonaro não é muito chegado a pegar no batente. O estudo “Deixa o Homem Trabalhar” revelou que o presidente cumpriu expediente médio diário de apenas 4,8 horas, 20% a menos do que um estagiário, desde que assumiu a cadeira.
Em 2022, Folgonaro trabalhou, em média, 3,6 horas por dia. O que representa 18 horas semanais a menos do que um trabalhador sob regime da CLT. Mesmo assim, ele ganha quase 26 salários mínimos – um total de R$ 30.934,70 mensais, fora benefícios.
Não há precedentes na história do país de um presidente que trabalhou tão pouco pelo seu povo. Enquanto a economia está em frangalhos, nossa imagem destruída lá fora, inflação galopante e o povo passando necessidade, Bolsonaro tira folga nos últimos dias que lhe restam como presidente. Para variar, Bolsonaro não trabalha.
A verdade é que ele sempre governou o país como se estivesse de férias. Passeando de moto ou flanando de jet-ski, o presidente Jair Bolsonaro se comportou como um adolescente deslumbrado. Mesmo em meio aos inúmeros escândalos de corrupção no seu governo, o presidente parece estar sempre de folga. Não seria diferente agora. Ele nem se dignou a dar satisfação a seus eleitores.
A boa notícia é que, novamente, a cadeira da presidência da República será ocupada por quem nunca se cansou de trabalhar pelo Brasil e tem como causa melhorar a vida do povo.
Aos 77 anos, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, já colocou a mão na massa e o país começa a sentir a diferença mesmo antes da posse. Na próxima semana, ele participa da COP 27, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece desde o dia 6 e vai até o dia 18 de novembro no Egito. Sua ida à conferência e sinaliza o início da reconstrução do Brasil do Futuro.
Além disso, poucas horas após ser eleito, os dois maiores financiadores do Fundo Amazônia – Noruega e Alemanha – anunciaram que irão retomar os investimentos no Fundo. O mundo reconhece em Lula sinal de progresso e trabalho sério pelo Brasil.
O Gabinete de Transição, coordenado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, também já trabalha a todo vapor. Um dos primeiros objetivos do trabalho é garantir o Bolsa Família de R$ 600 em 2023.
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