Na disputa eleitoral atípica de 2022, em que há uma produção sistemática de conteúdos mentirosos tentando confundir a sociedade brasileira sobre a fé e a relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as religiões, é muito importante lembrar os feitos dos governos petistas nessa área.
Antes de tudo, é preciso deixar claro que o ex-presidente é cristão, acredita em Deus, é amigo do Papa Francisco e de lideranças religiosas de diferentes crenças, mas não é favorável ao desrespeito e banalização política da espiritualidade e da fé.
Lula costuma dizer que não é papel do Estado se intrometer na religião, mas garantir liberdade de organização religiosa. Recentemente, ele declarou: “Eu respeito todas as religiões. Cada um professa a sua fé do jeito que acredita e do jeito que quer”.
Esse compromisso com o respeito às religiões não é de discurso. Enquanto dirigente do país, Lula atuou para que essa liberdade de crença fosse exercida em sua plenitude. Uma ação muito importante, foi feita logo no primeiro ano de governo.
Ao fim do primeiro ano de seu mandato, em 22 de dezembro de 2003, o ex-presidente Lula sancionou a Lei 10.825/2003, reconheceu as organizações religiosas como instituições privadas. A partir daquele momento, as igrejas adquiriam liberdade para organização, estruturação interna e funcionamento. Celebrada, por lideranças de diferentes organizações religiosas, a lei proibiu o Estado de efetuar qualquer intromissão.
Outras iniciativas
Lula fez muito para assegurar a liberdade de todos professarem sua fé da maneira que quiserem, como defende. Sancionar a Lei da liberdade religiosa é apenas um exemplo de um pacote dos governos petistas, que inclui também a criação do Dia Nacional da Marcha para Jesus, do Dia do Evangélico e do Dia Nacional da Proclamação do Evangelho.
No desespero, por estar atrás nas intenções de voto, Jair Bolsonaro e sua equipe do mal inventa absurdos como o de que Lula quer fechar igrejas. O padre Júlio Lancellotti, uma das referências em atenção aos mais pobres no Brasil, disse recentemente “Lula não fecha igrejas, Lula abre o coração”.
O próprio presidente já se manifestou sobre a tentativa do bolsonarismo de tentar manipular a boa-fé dos que também creem em Deus. “Ele está tentando manipular a boa-fé de homens e mulheres evangélicos que vão à igreja tratar da sua fé. Tratar da sua espiritualidade”, disse.