Eduardo Bolsonaro comete crime eleitoral

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), pediu em suas redes sociais para que os eleitores gravem e façam filmes ao vivo de seus locais de votação.

Detalhe: “o ato de filmar ou registrar com foto o momento do voto é crime eleitoral”, conforme noticiado pelo portal UOL. Na notícia, que traz o título “Filho de Bolsonaro pede que eleitores filmem a urna; ato é crime eleitoral”, o UOL explica que “a Lei Eleitoral 4.737/1965 proíbe que se tire qualquer tipo de foto ou grave vídeos durante a votação, incluindo fotos da urna e selfies na cabine”.

Nas eleições de 2018, tem sido comum que os empregadores defendam que seus empregados votem em um determinado candidato. Se a filmagem e fotografia das urnas e dos votos fosse permitida, o patrão poderia, por exemplo, cobrar depois do empregado que ele comprovasse que seguiu a “sugestão” de voto – e retaliar o empregado em caso de descumprimento da “recomendação”.

Eduardo Bolsonaro é candidato a deputado federal pelo PSL em São Paulo, e publicou o pedido em sua conta pessoal no Twitter (confira imagem abaixo)

 

O UOL explica, sobre a questão, que “a lei foi criada com a intenção de se proteger o sigilo do voto, impedindo, por exemplo, que um cidadão tire uma foto para comprovar que votou em determinado candidato”.