Para entender o que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidenta Dilma Rousseff significaram para a educação em São Paulo é preciso olhar os números. Em 2003, o número de alunos na rede federal de ensino superior em São Paulo – como a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a UFScar (Universidade Federal de São Carlos) e algumas escolas técnicas – era de pouco menos de 9 mil. Em 2016, esse número havia subido 5,6 vezes, para 50.544. Os dados são do Censo do Ensino Superior, realizado anualmente pelo Ministério da Educação.
Ao longo dos 13 anos dos governos Lula e Dilma, o quadro mudou com a criação da Universidade Federal do ABC (UFABC) em Santo André e São Bernardo, a ampliação da Unifesp, que ganhou 4 novos campi (Santos, Guarulhos, São José dos Campos e Osasco), outros dois da UFScar (Sorocaba e Lagoa do Sino) e do Instituto Federal de São Paulo, que hoje está em 37 municípios paulistas (34 campi foram inaugurados entre 2003 e 2016).
Ao mesmo tempo, o Prouni (572 mil bolsas de estudo em SP) e o Fies (543 mil financiamentos) democratizaram o acesso à rede particular e o número de estudantes praticamente dobrou no estado. Com tudo isso, São Paulo, que tinha pouco mais de 1 milhão de estudantes matriculados no ensino superior em 2003, passou para quase 1,5 milhão em 2010. Em 2016, o total atingiu quase 2 milhões.