Em comício em Aracaju (SE), no começo da tarde desta quinta-feira (13/10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o protagonismo feminino e a importância de não haver distinção salarial entre homens e mulheres quando executam funções similares e com a mesma qualificação.
“Nós vamos regulamentar. A mulher que fizer o mesmo serviço que o homem faz, ela tem que ganhar o mesmo salário, não ganhar menos. A gente sabe que é preciso tratar a mulher com respeito, porque acabou o milênio em que a mulher era tratada como objeto de cama e mesa”, disse, após participar de caminhada que lotou a Avenida Barão de Maruim rumo à Praça dos Três Poderes.
Ao lado do senador Rogério Carvalho, que disputa o governo do estado pelo PT, Lula disse que a mulher deve ser sujeito da história e fazer o que quiser. “Ela pode, ela tem liberdade, ela tem inteligência”, defendeu, lembrando de políticas de proteção criadas em seu governo, como a Lei Maria da Penha, para combater a violência contra a mulher.
Educação
O ex-presidente listou as realizações dos governos petistas, como a mudança no perfil dos alunos das universidades brasileiras, que antes era majoritariamente branco e hoje tem mais de 50% de negros e pardos, graças às políticas inclusivas que levaram jovens periféricos para universidades públicas e particulares.
Lula disse que num novo governo haverá mais universidades, escolas técnicas, construção de moradia pelo Minha Casa, Minha Vida e outros investimentos no Nordeste. Ele afirmou que os votos no segundo turno no dia 30 serão um presente de aniversário, celebrado no dia 27, e destacou a importância de os sergipanos votarem 13 também para governador.
“É importante que vocês saibam que houve uma diferença de votos entre eu e o Rogério porque teve eleitor que votou em mim e votou nos outros candidatos a governador. É importante a gente convencer cada eleitor que eu preciso do voto dele para eleger o Rogério governador do estado de Sergipe. É muito importante isso. É muito importante porque vocês sabem o que aconteceu quando o Déda era governador e eu era presidente”, afirmou, se referindo a Marcelo Deda, ex-governador de Sergipe e seu amigo pessoal, já morto vitimado por um câncer. À época, lembrou o ex-presidente, Sergipe recebeu muitos investimentos do governo federal para moradia, educação e acesso à água.