É com tristeza que o Brasil assiste à escalada de violência política que perigosamente adentra nossas famílias, nossos lares e ameaça quem mais amamos. Como bem resume a carta de evangélicos e evangélicas a Lula, lida em São Gonçalo pelo jovem Wendell, precisamos unir novamente o país, reunir nossas famílias. Queremos estar juntos novamente e em paz.
A fé do povo brasileiro é grande demais para ser apropriada em discursos de ódio. “Temos visto o conflito dentro de nossas casa. Temos visto até mesmo dentro das igrejas conflitos, tiros, brigas e perseguições em razão das opções políticas. Isso é inadmissível”, prossegue o texto das evangélicas e evangélicos, que condenam a violência política.
“Sabemos que isso tem levado pessoas a se afastarem inclusive da sua fé. A igreja é um espaço de acolhimento e de amor. Clamamos a Deus por um presidente que se mostre sereno, controlado e com temperança.”
Carta dos evangélicos e evangélicas a Lula
Foi com muita tristeza que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva soube do assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, Igualmente, é uma tragédia que, em Goiânia, tenham sido disparada uma arma de fogo dentro de uma igreja por conta de uma suposta briga política.
Não podemos assistir passivamente à apropriação de nossa fé por quem prega o ódio. “O Brasil não tinha essa cultura de pregação de ódio. Você tinha partidos que divergiam. Ou seja, você substituiu a alegria da política, a alegria da divergência, a alegria do debate pelo ódio. Não é assim a política. A política na verdade é um debate de ideias. Você defende as suas ideias e, se você ganhar, você vai governar com as suas ideias, colocar em prática o seu plano de governo. Agora, aqui no Brasil, a política foi transformada em ódio”.