A TVE e a Rádio Educadora FM – emissoras públicas baianas – realizaram na quinta-feira (20/09), o primeiro debate de suas histórias entre os candidatos ao governo da Bahia.
O petista Rui Costa, candidato à reeleição, destacou a importância de as campanhas apresentarem propostas para a população poder escolher o melhor projeto para a Bahia.“Infelizmente a maioria usa o tempo para fazer a crítica e o ataque. Apresenta propostas quem tem e foi o que fizemos aqui. Espero que nos próximos debates o tempo dos candidatos seja utilizado para apresentar propostas”, falou Rui ao final do encontro.
Nas últimas pesquisas, o petista, que é chamado de Rui Correria pela população, aparece com um percentual de intenções de voto que pode levá-lo à vitória ainda no primeiro turno da eleição.
Rui Costa respondeu à pergunta de Daniela Mercury sobre investimentos na educação e cultura. “Educação é o que transforma a vida do ser humano, e eu mesmo sou um exemplo disso”, disse. Rui destacou em sua resposta programas como o “Partiu Estágio”, além da ampliação dos cursos técnicos profissionalizantes em todos os municípios.
O candidato também abordou no debate a grave crise que o país enfrenta, uma das maiores em 70 anos, e lamentou “o que foi feito com o Brasil retirando a presidente Dilma” do Palácio do Planalto.
O debate também contou com a presença dos candidatos João Santana (MDB), Zé Ronaldo (Democratas), João Henrique (PRTB), Célia Sacramento (Rede) e Marcos Mendes (Psol).
O debate foi transmitido, simultaneamente, pela TVE, Rádio Educadora FM, pela página oficial da TVE no Facebook (/TVEBahia), pelo canal do Youtube (/TVEBahia) e pelo Portal (www.tve.ba.gov.br/tveonline).
O Diretor-Geral das emissoras, jornalista Flávio Gonçalves, destacou que “com este debate inédito, as emissoras públicas de comunicação da Bahia permitiram aos eleitores o acesso à informação diretamente a partir de todos os candidatos”. Gonçalves registrou que o formato proposto “privilegiou perguntas realizadas diretamente por cidadãos aos candidatos” e que “é função de uma emissora pública permitir esse encontro direto entre os eleitores e quem pretende ocupar o cargo público eletivo mais importante da Bahia”. O jornalista lembrou, por fim, que “este ano o período de campanha é menor e isso limita o acesso por parte dos eleitores aos programas e propostas dos candidatos”.