A presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT Nacional, Rui Falcão, e o pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, estiveram nessa sexta-feira (30) na abertura oficial do Encontro Estadual do PT de Minas, em Belo Horizonte.
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No ato, os delegados do PT em Minas oficializaram a pré-candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel. Além dos membros do Diretório Estadual do PT, estavam presentes também representantes do PMDB, PCdoB, PRB e PROS.
Em sua fala, Lula defendeu a campanha “Dilminha paz e amor”, contra os desrespeitos da oposição, mas “não é porque a gente é paz e amor que vai levar desaforo para casa.”
“A imprensa tem total liberdade de ser contra nós. Não de ser neutra, mas de ser contra nós. Hoje, a imprensa é o maior partido contra nós. Vou devolver em pílulas a cada dia, o que eles fizeram para mim em oito anos na Presidência desse país”, completou. Lula lembrou da censura à imprensa em Mnas Gerais, quando em seu governo não publicaram sobre a greve da polícia militar, e apagaram o vice José Alencar de uma foto.
A presidenta Dilma Rousseff disse que tem certeza de que este será um ano de luta, de disputa, mas disse estar pronta para enfrentar. “Vamos mostrar todo nosso esforço para construir um país melhor”. Dilma afirmou que Pimentel é “homem certo na hora certa em Minas Gerais e vai levar Minas no mesmo trilho que eu e o presidente Lula construímos para o Brasil”.
Dilma lembrou quando deixou Belo Horizonte perseguida pela ditadura. “Eu nunca imaginei que eu voltaria aqui como presidenta da República”, disse aos militantes presentes. A presidenta disse ainda que “Minas não tem dono”.
Pimentel falou sobre o sentimento de “abandono”do povo mineiro. “O governo de Minas virou de costas e não respeitou os cidadãos de Minas, afirmou. O pré-candidato chamou a militância para participar da caravana popular organizada para ouvir a população e construir o programa de governo. “Quando olhamos Minas, vemos o governo federal literalmente iluminando com seus programas a vida do povo de Minas.”
Rui Falcão destacou a tradição do PT em ouvir e abrir seus governos para participação popular, ao criticar a proposta de uma única eleição geral a cada cinco anos. E ressaltou a importância da reforma política, com a aprovação da proposta de plebiscito sobre a reforma política, e a democratização da mídia e ampliação do direito de comunicação, sem censura, de acordo com aquilo que estabelece a constituição de 1988. “Temos do nosso lado (nas eleições) a maioria do povo brasileiro.
