Engenheiro que fez reforma no triplex diz que apartamento do Guarujá não era de luxo

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O engenheiro da OAS Paulo Gordilho depôs nesta quarta-feira (26) para o juiz Sergio Moro, na ação que apura a propriedade de um triplex no Guarujá. Ele disse que o imóvel não era um imóvel de luxo, mas que se comentava na OAS Empreendimentos que o apartamento seria reservado ao ex-presidente.

O engenheiro Paulo Gordilho disse também não ter informação nenhuma sobre proprietários ou processos de transferência das 15 mil unidades da OAS empreendimentos nem nessa unidade especificamente. Segundo ele, ninguém da OAS empreendimentos tratava com o ex-presidente Lula, só Léo Pinheiro.

“Todo mundo sabia na OAS que era reservado ao ex-presidente, foi mostrado em 2011 que esse apartamento estaria reservado ao ex-presidente”. Gordilho não soube informar se o apartamento foi transferido ao ex-presidente já que “não cuidava dessa área”. Em outro depoimento dado também nesta quarta, o diretor financeiro da OAS Paulo Yonamine contrariou as declarações de Gordilho, e esclareceu que o imóvel se encontrava disponível no estoque da empresa e que nunca foi reservado ao ex-presidente Lula. 

O engenheiro disse ainda que o apartamento não era de luxo, mas que foi customizado para o ex-presidente.

Atibaia
Paulo Gordilho respondeu também perguntas sobre um sítio em Atibaia. O engenheiro disse que tudo relativo ao sítio foi tratado via Fernando Bittar, que é proprietário do imóvel. Disse também que nunca discutiu custos ou pagamentos das reformas com o ex-presidente ou a  ex-primeira-dama, nem sabe se eles pagaram e que Léo Pinheiro nunca lhe disse porque a empresa fez essas reformas.