Enquanto Haddad quer imposto de Renda Justo, Bolsonaro quer triplicar impostos dos mais pobres

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Enquanto Jair  Bolsonaro (PSL) quer triplicar a alíquota de imposto de renda de quem ganha atéR$ 2,8 mil reais, Fernando Haddad (PT) vai isentar do IR aqueles que recebem até cinco salários mínimos mensais – R$ 4,8 mil, nos valores de hoje.

A proposta do candidato do PSL, defendida pelo seu fiel escudeiro e assessor para assuntos econômicos, Paulo Guedes, é  a criação de uma alíquota única do IR de 20% para pessoas físicas – e aplicar a mesma taxa na tributação da distribuição de lucros e dividendos. Isso quer dizer que aqueles que ganham até 1,9 mil – isentos de imposto de renda hoje em dia – e quem ganha até 2,8 mil – que atualmente paga 7,5% de imposto – será profundamente afetado. Ou seja: “o pobre, que já paga mais imposto que o rico, vai pagar ainda mais”, como enfatizou Haddad.

 

Com Haddad presidente, vai acontecer exatamente o contrário. No Plano de Governo, a proposta é Imposto de Renda Justo, com uma Reforma Tributária orientada pelos princípios da progressividade, simplicidade, eficiência e da promoção da transição ecológica. Quem vive do seu trabalho e recebe até 5 salários mínimos, por exemplo, ficará isento do pagamento do Imposto de Renda. Em compensação, o “andar de cima”, os super-ricos, pagarão mais. Uma forma de equilibrar essa balança, em que hoje os super-ricos pagam menos tributos que os 10% mais pobres.

Com a isenção do imposto de renda, quem ganha até 5 salários minimos vai ter mais dinheiro sobrando e poderá gastar mais, aquecendo a economia para combater a crise. O Brasil sabe que a economia cresce quando mais brasileiros participam dela de forma justa, como mostrou Lula em seus governos.

Enquanto isso, Bolsonaro também defende a capitalização da previdência social, modelo comprovadamente desastroso no Chile.