Está em franca escalada o jogo de forças em que, de um lado, está o que as plataformas digitais prometem e, do outro, o que aceitam e fazem por dinheiro. Ontem foi o YouTube, hoje é a Meta (Facebook e Instagram). Por isso, reforçamos a pergunta presente em nosso Manifesto Antifake: onde está o respeito ao Brasil? (leia e assine!). Na quarta-feira (14), contrariando suas próprias diretrizes, ficamos sabendo que anúncios com fake news continuam sendo patrocinados no Facebook, como revelou o jornal O Globo. Publicações feitas por candidatos apoiadores de Bolsonaro colocam em dúvida a confiabilidade do processo eleitoral. Não é a primeira vez que se expõe tal falha no sistema de conferência interna da plataforma. A cerca de um mês, a Meta, empresa dona do Facebook e do Instagram, anunciou que proibiria anúncios com fake news sobre as eleições. Mas, como mostramos, a máquina de mentiras bolsonarista continuou funcionando, com anúncios pagos pelos candidatos com dinheiro de campanha.
Na ocasião, a empresa apagou 20 postagens somente após denúncia do NetLab, da UFRJ, e da ONG Global Witness. Agora, por meio de novos de testes feitos pela ONG, o Facebook aprovou anúncios com desinformação novamente, o que se mostra duplamente grave. Primeiro, porque a empresa continua falhando em sua política de análise dos anúncios patrocinados. Segundo, porque permitiu que anúncios feitos por perfis estrangeiros sobre o pleito eleitoral brasileiro sejam aprovados. É um vale tudo: vale conspirar contra a democracia, vale estrangeiro interferir nas nossas eleições.
Facebook segue desrespeitando a democracia brasileira. O levantamento feito pelo núcleo da Comunicação da UFRJ, o NetLab, identificou posts dos candidatos a deputado pelo Rio de Janeiro Doutor Milton (Republicanos) e Gurgel (PL), ambos apoiadores de Bolsonaro, que reiteram as mentiras que vêm sendo contadas pelo presidente. Gurgel patrocinou cinco posts em que coloca em dúvida a confiabilidade das urnas, sendo que ele tem mais de 400 mil seguidores na rede. Já Milton infla o discurso mentiroso de que o sistema das urnas eletrônicas poderiam ser violadas, mesmo que a segurança do sistema eleitoral brasileiro já tenha sido testada e provada inúmeras vezes.
Os discursos de Bolsonaro e de seus apoiadores que plantam a desconfiança sem provas, apenas para enganar e confundir os eleitores, não têm fundamento e configuram crime eleitoral. Os bolsonaristas seguem violando as leis do TSE. E o Facebook vem a cada dia se mostrando incapaz de barrar a disseminação da desinformação, as máquinas de fake news bolsonaristas e ainda segue lucrando em cima deterioração da democracia brasileira.
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